Atlético/GO culpa valor das ‘cotas de TV’ por rebaixamento

Para o presidente Valdivino de Oliveira, do Atlético/GO, a mais importante interferência externa na campanha do clube, que o levou para a Série B em 2013, foi a cota destinada ao clube pela Rede Globo, detentora dos direitos do Brasileiro. De acordo com o site da Espn, desde o início das negociações, clube e emissora não se entenderam. A Globo ofereceu um contrato de cerca de R$ 17 milhões para o Atlético. O acordo, válido por três anos, não agradou. A direção do clube ficou insatisfeita porque o Atlético receberia menos que equipes da Série B, incluindo o Goiás, que havia assinado contrato trianual, com valores acima de R$ 25 milhões.

As negociações transcorreram de forma tensa, e a intransigência da diretoria atleticana fez a Globo mudar a oferta, que acabou em R$ 17 milhões, mas com apenas um ano de contrato. E o valor deve cair quase pela metade com o time na Série B. O presidente Valdivino de Oliveira definiu o acordo final entre as partes como um massacre sofrido pelo clube.

“A situação financeira do Atlético não é ruim, tanto que temos os salários em dia. Mas também não é muito boa porque fomos massacrados pela Globo, que deu uma cota muito pequena para alguns clubes e muito grande para outros”, afirmou o presidente, que já admitiu que a bater de frente com a emissora foi um dos erros da equipe neste ano.

Flamengo e Corinthians, clubes mais bem pagos na nova divisão do bolo, recebem mais de R$ 70 milhões. O Goiás, parâmetro usado pelo Atlético nas negociações, fez um contrato inicial de três anos e já renovou o acordo; o valor não foi divulgado oficialmente, mas gira em torno de R$ 30 milhões.

“Nós, jogando a Série A, ganhamos menos da metade do que alguns clubes ganharam na Série B, isso é impossível. Talvez um quinto, um sexto do que grandes clubes receberam na Série A, então acaba havendo asfixia financeira”, reclamou Valdivino.

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