Galvão ressuscita “toco y me voy” e pede volta dos apelidos ao futebol brasileiro

Durante a transmissão do amistoso entre Brasil x Colômbia, na noite desta quarta-feira (14) o narrado Galvão Bueno (foto) da Rede Globo, ressuscitou um de seus mais famosos bordões, segundo o UOL Esporte. Ao citar que os colombianos eram comandados por um técnico argentino (Jose Pekerman), o locutor comparou o estilo de jogo da seleção cafetera ao dos hermanos. “Já que o técnico deles é argentino, foi um legítimo toco y me voy“, disse Galvão, após um lance em que os jogadores da Colômbia fizeram uma série de tabelas.

A expressão é uma das mais famosas do narrador, ao lado de “ganhar é bom, mas ganhar da Argentina é muito melhor”. Ele também disse que o Brasil jogou no toco y me voy no lance do pênalti marcardo por Armero em Daniel Alves, no qual o lateral brasileiro invadiu a área tabelando com Neymar.

Galvão também se destacou ao reclamar do excesso de nomes compostos na seleção brasileira durante o amistoso. A defesa, por exemplo, foi formada por Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Leandro Castán, além do goleiro Diego Alves – no segundo tempo, entrou o lateral esquerdo Fábio Santos. No decorrer do amistoso, o narrador começou a chamar os atletas apenas pelo nome ou sobrenome, para não ficar parecendo “dupla sertaneja”. Ele também recordou os tempos em que os jogadores brasileiros usavam quase que exclusivamente apelidos.

“Os nomes estão muito grandes, atrapalha o narrador, cansa a voz. Vou começar a falar só Thiago (Neves), David (Luiz), Daniel (Alves), senão fica todo mundo com nome de cantor sertanejo”, disse Galvão, que completou: “Bom era o tempo em que tinha Pelé, Pepe, Zico, Vavá… Era muito mais fácil para os narradores”.

O locutor global também criticou bastante o árbitro norte-americano Mark Geiger. Segundo o narrador, ele deixou de marcar uma série de faltas, principalmente nos jogadores brasileiros. Ao pedir a opinião do comentarista de arbitragem Arnaldo Cézar Coelho, porém, Galvão não ouviu a resposta que queria.

“Tô achando que é jogo demais pra esse juiz, hein, Arnaldo? Acho que ele não está dando conta”, opinou o narrador. “Não concordo. Ele sabe apitar, tem excelente forma física e é um árbitro que deixa o jogo correr, não marca qualquer faltinha. Estou gostando da atuação dele”, disse Arnaldo, no meio do segundo tempo.


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