Colunista questiona se a Globo pode realmente definir o local das partidas (Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo) |
Retirado esse elefante da sala, avançamos no tempo e chegamos ao ponto em que Botafogo e Fluminense arrendaram estádios, como faz o Atlético-MG, por exemplo. Reformaram, investiram grana e venderam pacotes para o sócio torcedor, objetivando cativar um público que agora sabe onde os jogos acontecerão. Tudo ótimo se não fosse pela dona de tudo, a nossa boa e velha Rede Globo.
Alegando problemas com a segurança de sua equipe, a patrocinadora exigiu que a mudança do jogo pela Copa do Brasil entre Fluminense e Ypiranga fosse transferida para o Estádio da Cidadania em Volta Redonda. A simpática Cidade do Aço que me perdoe, mas não dá para ter jogos lá. O público não vai, o gramado está em péssimo estado e pasmem, lá também há violência. Pode ser em menor quantidade, mas está longe de ser um padrão europeu.
Alipio Jr. - colunista do Esporteemidia.com @alipioj |
O que causa espanto é que esse motivo não foi falado abertamente pela emissora, obviamente, contudo, posteriormente o Fluminense enfrentou o Cruzeiro lá, no mesmo Giulite Coutinho, pelo Campeonato Brasileiro, num domingo. O mesmo local violento, o mesmo bairro perigoso e com as mesmas condições que a emissora tentou evitar antes.
Sendo assim quero chama-lo a reflexão: Deve ser a patrocinadora a decidir se o local é perigoso ou não? Pode ser ela a definir se o clube utilizará o seu estádio ou não? Quem arca com os custos dessa mudança do jogo? E por fim, mas não menos importante e o Estatuto do Torcedor já não serve para nada mesmo, né?, por que ninguém se preocupa mais com os prazos estipulados por ele.
Um grande abraço e até a próxima.
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