Colunista usa caso de Mauro Cézar Pereira para comentar a relação jornalista/torcedor (Reprodução) |
Recupero uma frase de PVC, que li ao longo da semana, e também está no seu livro, Jornalismo Esportivo, “imaginar que jornalista que trabalha com futebol não tem time de futebol é acreditar em Papai Noel”.
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @amelchioretto |
Agora, o que me incomoda não são apenas a discussão do tema, mas o além que é transportar a presença do torcedor, que por acaso é jornalista, com memes e piadas ofensivas para as Redes Sociais. A instalação da sociedade da intolerância. Se o jornalista tem a capacidade intelectual de separar a torcida do trabalho, porque o espectador não pode ter a mesma capacidade? As falas de MCP postadas no dia seguinte, foram espetaculares. “Eu defendo a cultura da arquibancada, o direito de torcer. Duvido que algum jornalista defenda mais isso do que eu”, afirmou. “Eu seria um idiota, um cretino, se eu não fizesse o que fiz ontem no jogo Flamengo x Santa Cruz, quando fui com meu filho, como fiz contra o Figueirense, como fiz no Fla-Flu (…) Se não gostarem, paciência. Mas não vai mudar”. A cultura da arquibancada é o que faz a festa no futebol e não a cultura de memes.
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