FIVB discute adoção de limite de tempo nas partidas de vôlei para agradar TV

O 35º Congresso Mundial da FIVB foi realizado de 4 a 6 de outubro em Buenos Aires (Foto: FIVB)
A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) discute a possibilidade de adotar o limite de tempo nas partidas, com uma hora e meia como teto, para tornar a modalidade mais atrativa para a televisão. Segundo o UOL Esporte, Sidrônio Henrique, o tema foi o ponto alto do último dia do 35º Congresso Mundial da entidade, encerrado na última quinta-feira (6), em Buenos Aires, na Argentina. O tempo máximo de 90 minutos foi apenas debatido, porém mostra a preocupação da entidade em adequar seu produto às exigências do mercado.

Embora a FIVB tenha a preocupação de se adaptar à televisão, ainda falta muito para um consenso quanto a mudanças que não afetem a dinâmica do voleibol. Na época em que as equipes precisavam ter a vantagem para marcar um ponto, era comum ver jogos com mais de três horas de duração, algo que sempre assustou as emissoras de TV – a final masculina da Olimpíada de Montreal, em 1976, vencida pela Polônia diante da antiga União Soviética por 3-2, por exemplo, demorou quatro horas e meia.

A adoção de pontos corridos a partir de 1999 e o consequente fim da vantagem foi a maior alteração já feita no vôlei a fim de diminuir a duração das partidas. Os sets passaram de 15 para 25 pontos, exceto no tie break, que permaneceu com 15 – mantida a diferença mínima de dois pontos em todas as parciais. Mesmo assim, muitos confrontos ainda ultrapassam as duas horas, atormentando os canais de televisão. Diante do dilema de ampliar o valor de mercado do produto voleibol sem comprometer o jogo, os dirigentes quebram a cabeça.

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