José Trajano estava na ESPN desde 1995 (Foto: Reprodução) |
Nos últimos anos, me chamaram umas três vezes por causa de coisas como vídeos que gravei conclamando as pessoas a ir a manifestações. O diretor, German Von Hartenstein, me falava que “isso é chato para nós etc”.
Antes da Olimpíada, me deram um papel para assinar, segundo o qual que os “talents” da ESPN não devem se envolver em questões políticas etc. Diretrizes da matriz nos EUA.
Eles me diziam, nesses encontros, que eu era a cara da ESPN etc. Bom, então mandaram embora a cara da ESPN. Não assinei o documento. Nem sei mais onde está.
Acabou a Olimpíada e eu fui pra Portugal. Eu podia tirar férias, de acordo com o contrato. Voltei numa segunda feira e já fui fazer o programa. Estava de jet lag.
Me chamaram na quinta. Esse período é complicado na empresa. O ano fiscal é o americano, que vai até 31 de setembro. Por isso tem muita demissão nessa época.
O German começou de maneira amistosa. “Viu a lanchonete nova?”, perguntou. Depois de um tempo, soltou: “Tenho uma notícia ruim pra você. Estamos em contenção de despesas e temos de dispensar você. Nossa advogada já está ali e nós vamos pagar a multa”.
Basicamente, foi assim.
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