"Não me sentia à vontade", diz Tostão sobre trabalhar na televisão

Tostão comentou a Copa de 1994 na Band (Foto: Reprodução/ESPN.com.br)
Ex-jogador e atualmente cronista esportivo, Tostão, concedeu entrevista ao jornal O Globo, por Carlos Eduardo Mansur, na qual fala sobre seu trabalho na TV, iniciado na Copa de 1994, na Band. Ele diz que, na época, precisava se separar do futebol para exercer a medicina. "Recebi um convite inesperado para ir à Copa (pela Bandeirantes) e me surpreendi por aceitar. Quem sabe não era, inconscientemente, um desejo de voltar a ter contato com o futebol. A experiência com Rivelino, Gérson, Armando Nogueira, me fascinou. A Bandeirantes queria que eu continuasse, tentei conciliar, mas vi que ficava dividido entre futebol e medicina. Até que decidi voltar ao futebol. Foi um alento, me fascinou", ressaltou.

Porém, o fato de ser uma pessoa reservada e estar na televisão, incomodou Tostão. "Tanto foi um incômodo permanente que foi um dos motivos que me levaram a sair da TV. Não me sentia à vontade, eu me esforçava para ser bom profissional, mas era muito tenso entrar na TV, botar a cara. Claro que dava prazer, orgulho, mas era tenso. Dos 20 anos que comento futebol, fiquei no máximo cinco na TV. Me incomodava. Eu já tinha a ideia de sair, mas aí surgiu o convite da Espn, eu gostava dos programas, do Trajano, mas durou pouco tempo. Era uma prova permanente a vencer. Evito aceitar convites para ir a programas porque fico tenso, é meio doloroso. Como colunista eu me sinto mais à vontade, trabalho isolado", opinou.

Em outra passagem da entrevista, Tostão diz que não coloca duas TVs para ver dois jogos ao mesmo tempo. "Não dá. Eu me concentro nos detalhes de um jogo". Ele também ressalta que "hoje passa jogos demais em muitos canais".

Para ler a entrevista na íntegra, clique neste link.

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