Segunda edição da Primeira Liga pode ser um fracasso, segundo colunista (Reprodução) |
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @amelchioretto |
A desmotivação da competição passa pela briga dos direitos de transmissão. Alguns clubes não aceitaram a divisão, as cotas e as sugestões feitas a partir de dados já consolidados e abandonaram a liga. Lastimável. A televisão aberta ficou fora da primeira edição que passou escondida. Agora na segunda edição não houve edital e foi vendida com carta de intenções. O que limitou ao mais do mesmo. Da revolução, dos discursos idealistas a um comportamento medíocre. O atual presidente do Coritiba bem lembrou durante a semana, "nós resolvemos sair porque, quando o Coritiba tratou do retorno da Sul-Minas, primeiramente era para ser um torneio democrático e para formar um bloco de clubes com o objetivo de fazer frente nas discussões com a CBF, Rede Globo, etc. Com isso, nós demos o início a Primeira Liga". Nada disso está em conta mais. A mídia que está para mostrar é uma das responsáveis que fez desligar uma iniciativa.
As lições que aprendemos com a Primeira Liga é que os cartolas são os primeiros responsáveis pelo autofracasso. Sucumbem em negociar datas, não entendem o poder que há, não se articulam como grupo para negociar direitos de mídia e não usam da força dos atletas, e aqui entra novamente o Bom Senso FC, para compor um cenário melhor. Se a seleção de Tite superou um pouco o trauma dos 7x1, as vivências dos cartolas legitimam a goleada sofrida. O torneio deveria ser um símbolo de união, mas até agora não mostra outra coisa senão interesses pessoais e egos inflamados que impedem a criação de ligas autossustentáveis.
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