Alipio Jr. #112: Faça o que eu digo... (Parte II)

Colunista retoma temática e cita Dé, o Aranha, comentarista da Rádio Globo (Reprodução)
Começo essa coluna fazendo um mea-culpa. Algumas situações de ordem pessoal estavam me atrapalhando e com isso afetaram a entrega da coluna. Todos esses problemas foram sanados e as postagens voltarão a acontecer na periodicidade correta.

Dito isto quero retomar e encerrar o assunto proposto na nossa última conversa sobre os comentaristas que já passaram pelo campo e hoje são pródigos na cornetagem, porém não demonstrarão essa mesma capacidade quando tiveram a oportunidade.

Caso de Paulo Roberto Falcão. Ótimo jogador, comentarista com eloquência e domínio do jogo, fez trabalhos medianos e rendia matérias muito mais por causa das suas roupas que pela eficácia de seus times.

Alipio Jr.
@alipioj
O folclórico “Dé, O Aranha” que hoje comenta na Rádio Globo/CBN disse, recentemente, que era mais fácil ser treinador das divisões de base, pois os jogadores são mais fáceis de serem manipulados. Deve ser verdade, afinal Dé foi campeão das categorias de base e quando teve chance nos profissionais, passou gigantesco vexame.

Não é tão fácil, né?

Agora vocês entendem por que o ex-jogador que vira comentarista, dificilmente abandonará a tranquilidade da crítica para colocar-se à prova, ainda que financeiramente seja mais vantajoso.

O ex-lateral Junior naufragou como Manager e Juninho Pernambucano já recusou inúmeros convites para ser treinador. É o seu nome que será colocado à prova e em alguns casos o impacto na imagem será danoso demais. Não há muitos exemplos vitoriosos pois nem todos querem correr o risco.

É claro que deixei muitos exemplos de fora e desconsiderei possíveis treinadores que foram comentaristas por um único evento, como Copa do Mundo ou Olimpíadas. Assim como ex-jogador de sucesso não significa necessariamente bom profissional fora do campo o mesmo valerá para os comentaristas.

Como falamos na semana passada é claro que isso não tira deles o direito de exalar seu conhecimento e demonstrar possíveis maneiras do time melhorar. O intuito é demonstrar que estudar ainda é necessário e o papo de “conheço pois vivi” só funciona até a página 2. Dela em diante fica defasado e fará o cara virar um dentre tantos comentaristas ruins que inundam nossas programações esportivas diariamente.

Abraços e até a próxima.

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