Colunista retoma temática e cita Dé, o Aranha, comentarista da Rádio Globo (Reprodução) |
Dito isto quero retomar e encerrar o assunto proposto na nossa última conversa sobre os comentaristas que já passaram pelo campo e hoje são pródigos na cornetagem, porém não demonstrarão essa mesma capacidade quando tiveram a oportunidade.
Caso de Paulo Roberto Falcão. Ótimo jogador, comentarista com eloquência e domínio do jogo, fez trabalhos medianos e rendia matérias muito mais por causa das suas roupas que pela eficácia de seus times.
Alipio Jr. @alipioj |
Não é tão fácil, né?
Agora vocês entendem por que o ex-jogador que vira comentarista, dificilmente abandonará a tranquilidade da crítica para colocar-se à prova, ainda que financeiramente seja mais vantajoso.
O ex-lateral Junior naufragou como Manager e Juninho Pernambucano já recusou inúmeros convites para ser treinador. É o seu nome que será colocado à prova e em alguns casos o impacto na imagem será danoso demais. Não há muitos exemplos vitoriosos pois nem todos querem correr o risco.
É claro que deixei muitos exemplos de fora e desconsiderei possíveis treinadores que foram comentaristas por um único evento, como Copa do Mundo ou Olimpíadas. Assim como ex-jogador de sucesso não significa necessariamente bom profissional fora do campo o mesmo valerá para os comentaristas.
Como falamos na semana passada é claro que isso não tira deles o direito de exalar seu conhecimento e demonstrar possíveis maneiras do time melhorar. O intuito é demonstrar que estudar ainda é necessário e o papo de “conheço pois vivi” só funciona até a página 2. Dela em diante fica defasado e fará o cara virar um dentre tantos comentaristas ruins que inundam nossas programações esportivas diariamente.
Abraços e até a próxima.
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