Felipe Massa é cumprimentado pelos mecânicos da Ferrari (REUTERS/Paulo Whitaker) |
"Olha que bonito isso. Gente", narrou Galvão, com a voz embargada, interrompendo a fala por alguns instantes. "Felipe, você pode chorar e nós também podemos aqui", justificou o comandante da transmissão global.
"Uma das mais comoventes cenas da história da Fórmula 1. Equipe por equipe, integrante por integrante, fazendo questão de dar um abraço. A corrida está com Safety Car e aí está o melhor momento da corrida, de emoção. Confesso que ficou difícil de falar. Olho pro lado e vejo Luciano Burti cheio de lágrimas nos olhos, e olho pro lado e vejo Reginaldo [Leme] cheio de lágrimas nos olhos. E quanta gente sai daí [do ambiente da Fórmula 1] odiado, chamado de desonesto na pista", comentou.
"Claro que existem muitos detratores, aqueles que gostam de falar mal, mas é o final de uma belíssima carreira dentro da história do Grande Prêmio do Brasil, com três pole position, duas vitorias. A terceira ele deu na última volta pro Raikkonen poder ser campeão do mundo, [do contrário] seriam três vitórias. São cinco pódios. Na história da Ferrari, ficou atrás em número de vitórias apenas de três gigantes da história da Fórmula 1: [Michael] Schumacher, [Niki] Lauda e Alberto Ascari", desabafou.
"E eu o vi chorar pela primeira vez hoje no finalzinho do nosso papo no Esporte Espetacular. Ele sempre disse: 'eu não choro, cês nunca vão me ver chorar'. Tá aí se debulhando em lágrimas, vivendo essa emoção", observou enquanto era mostrada a imagem do piloto, com a bandeira brasileira, se despedindo do público de Interlagos.
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