Repórter Ari Peixoto chora ao falar da morte do colega Guilherme Marques (Reprodução/Globo) |
"Ontem [quinta], a gente acompanhou seu sofrimento e a sua descarga num determinado momento em que você não aguentou e veio às lágrimas, como todos nós já fizemos aqui em vários momentos. É uma cobertura difícil mesmo para um correspondente tão experiente", disse Fátima a Ari.
O jornalista afirmou não ter imaginado que choraria na transmissão feita para o "Jornal Hoje" na quinta (1º). "Exatamente por causa disso [experiência], achei que eu ia conseguir falar, e aconteceu exatamente o que está acontecendo agora, mas vai passa", disse antes de interromper seu comentário por não ter condições de prosseguir.
Após se recuperar, ele contou que a convivência com outros repórteres tem ajudado a lidar com o momento. "O que é importante é que, quando a gente para a cobertura, encontramos colegas de outros veículos e emissoras que também estão aqui. Falamos sobre isso, é claro, mas a gente também se ampara um no outro, conversa, conta histórias, piadas das pessoas que a gente conhecia..."
Novamente Ari chorou. Desta vez, por ver o cinegrafista que estava a sua frente ir às lágrimas. "O cinegrafista aqui também está chorando. Enfim, e a gente se ampara também nas boas notícias que vêm daí. O Neto operou ontem, o [jornalista] Rafael Henzel acordou ontem", falou com a voz embargada. "É uma cobertura que ninguém quer fazer, que ninguém gosta, mas tem que fazer."
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