Comentarista destaca que jogador derrubado estava impedido no lance e critica mau uso da tecnologia (Reprodução) |
"O árbitro de vídeo é uma boa ideia, mas é um brinquedo novo. E a Fifa aproveitou o Natal para dar esse brinquedo novo em um Mundial de Clubes, que gera tanto interesse e tanto dinheiro para os clubes que estão disputando. E esse brinquedo novo entregaram na mão de irresponsáveis. Chamaram um juiz da Fifa, categorizado, de Copa do Mundo e interferiram na arbitragem e no resultado do jogo. É uma irresponsabilidade da Fifa que não pode se repetir. A ideia é boa, bem aplicada na prática é melhor ainda. Mas não dessa forma. A Fifa provocou uma lambança. O gol teve interferência no jogo. Foi uma brincadeira de mau gosto com colombianos e com os brasileiros que estavam torcendo para o Atlético Nacional", disse Arnaldo Cezar Coelho, no "Redação SporTV".
A jogada aconteceu aos 27 minutos do primeiro tempo. Após lançamento na área, o colombiano Mosquera derrubou o japonês Daigo dentro da área. Nada foi marcado, e a partida seguiu normalmente até os 29, quando Viktor Kassai foi à lateral do campo, reviu o lance em um monitor e marcou o pênalti.
Arnaldo Cezar Coelho destacou que Daigo estava impedido e, por isso, o pênalti não deveria ter sido marcado. A primeira irregularidade não foi vista pelo árbitro húngaro.
"Eu queria chamar a atenção para o lance que originou esse acontecimento. Foi uma falta da esquerda e tem dois jogadores em posição de impedimento. Posição de impedimento não é impedimento, não tem irregularidade. Mas, no momento em que a bola é levantada, ele sai do impedimento e passa a interferir na jogada. Ele passa a ser um jogador irregular. Ele dá um tranco no zagueiro colombiano antes de sofrer a falta. Então, para ficar bem claro, o árbitro de vídeo tinha que ter orientado o árbitro a deixar o jogo seguir. Porque houve uma posição de impedimento, ele fez a falta e depois sofreu a falta. O mais certo era deixar o jogo seguir", concluiu.
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