Audax e Santos fizeram a final do Paulistão de 2016 (Ricardo Nogueira/Folhapress) |
Apesar de a Band ter mantido os direitos da Liga dos Campeões da UEFA, após inicialmente ter indicado que abriria mão deles, a transmissão do campeonato europeu implica em investimentos mais modestos do que o de um Paulista ou Brasileiro.
Enquanto um jogo da Liga pode ser realizado 'off tube', com narrador, comentarista, produtor e editor acomodados em um estúdio, um Paulista implica custo não apenas com os direitos, mas com logística, incluindo a presença de caminhões 'in loco' para transmissão do sinal, deslocamento de repórter de campo, narrador, comentarista, técnicos etc, entre outros gastos.
Globo e a eventual sublicenciada dividiriam a transmissão do mesmo jogo, como já ocorria com a Band. Ou seria colocado à disposição uma partida de menor atratividade. A limitação acontece porque no planejamento da Globosat entram as grades de suas outras mídias, como o SporTV (TV fechada) e o Premiere (pay-per-view).
A redundância, em um período de crise, também é apontada como um dos 'vilões' a afastar o Paulista-2017 de outras emissoras: Seria difícil para o departamento comercial de uma eventual emissora parceira procurar, no atual momento, patrocinadores para um produto que já estará na grade de outra emissora de TV aberta, e com maior potencial de audiência.
Este ano, em nota conjunta, Band e Globo anunciaram a poucos dias do início da competição, que 'por motivos financeiros', a emissora paulista não exibiria os jogos do Brasileiro. Sua equipe de esportes, posteriormente, sofreu importantes baixas, como a do ex-jogador Edmundo.
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