Roberto Marinho Neto almoçou com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero (Reprodução) |
A visita de Marinho Neto à sede da entidade ocorreu há cerca de um mês. Ele foi acompanhado de todos os diretores da Globo Esporte e foi recebido pela cúpula da CBF. A ida de executivos da Globo à confederação é comum, mas o chefe não costuma participar diretamente da negociação de contratos.
A ida do principal executivo da emissora no esporte teve como objetivo aparar arestas surgidas durante a negociação fracassada dos amistosos da seleção com a Argentina e com a Austrália. Ali, as duas partes saíram contrariadas com o resultado, entendendo não terem obtido as condições desejadas na negociação. Lembre-se: a CBF pedia o mesmo valor que a Globo pagava no ano passado, e a emissora queria dar menos.
Depois disso, o ex-executivo da Globo Marcelo Campos Pinto, que ocupava justamente cargo similar a Marinho Neto, passou a atuar na confederação. Ele ajudou na comercialização dos amistosos e também tem projetos para que uma produtora que faça a transmissão da Copa América-2019, além de estar interessado em itens do Brasileiro como a venda dos direitos internacionais. Isso contrariou mais a Globo.
Apesar do desentendimento, a seleção continua a ser um produto prioritário para a emissora carioca. Por isso, além de aparar arestas, Marinho foi apresentar à CBF a nova estrutura de esportes da Globo que agora é separada do jornalismo. O almoço foi seguido por uma vista ao museu da CBF.
Para a 2018, a confederação prepara uma concorrência para os amistosos da seleção. Um candidato a tocar o projeto é Patrick Murphy, que foi executivo da Uefa para negociar direitos da Liga dos Campeões durante mais de 10 anos. Ele já comercializa alguns direitos da Copa Sul-Americana e está interessado no mercado brasileiro. A Globo considera o pacote de jogos da seleção de 2018 a 2022 uma prioridade para sua grade.
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