Colunista faz análise de outras mídias, como a internet, para acompanhar o esporte (Reprodução) |
Diante deste quadro ainda estou resistente, tentarei suportar a duras penas. Entretanto, faço uso de aplicativos Over-the-top content (OTT) para acompanhar televisão linear quando longe dela estou. De modo especial jornalismo e esportes. Sinto-me, nessas horas, um internauta jurássico, do ciberespaço para reproduzir o tradicional. Mas os tempos são outros e o caminho que se apresenta não tem retorno. Web-rádios, eventos vendidos apenas para a rede, aplicativos de resultados e por aí seguem. Novos tempos e novas redes.
Nos últimos dias, a transmissão dos amistosos dos selecionados de Tite trouxe repercussão para esta questão. Mas, há meses a ESPN vem mostrando o Mexicano e o Holandês apenas por esta mídia. Algumas federações adotam também o expediente para divisões inferiores e jogos atrelados de seus filiados. Basquete e Vôlei Nacional já tem inúmeros jogos mostrados, num futuro breve, com número maior que da televisão. Na velocidade a F-E e o fan-bost, e a novidade semelhante apresentará a Stock-car na Corrida do Milhão, em Curitiba.
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @amelchioretto |
A fortificação deste modelo de conexão carece muito de incentivos do poder público para expansão e acesso de qualidade. Acompanhar um evento esportivo carece de uma conexão rápida e segura. Ambas as situações são complicadas. Estou experimentando os jogos da Copa das Confederações através do aplicativo da Globosat Play e diversas vezes há queda do sinal, motivado, não pelo aplicativo, mas pelo ponto de onde acesso. Então, como vender e divulgar o produto nestes novos meios onde não há garantias de visibilidade? A evolução do próximo passo é certa, porém será demorada.
Até lá, não largo dos modelos antigos e consolidados, a televisão e o rádio, mas outros espaços, num curto espaço de tempo, serão explorados.
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