Coluna 'Quinta Categoria', por Carlos Salvador #19 (Por que mudar?)

Colunista comenta a mudança radical na numeração dos canais na Sky (Reprodução)
Na última terça feira, assinantes desavisados da SKY ficaram assustados ao ligar seu aparelho de TV, e não encontrar seu canal favorito. Menções no Twitter, reclamações em grupos de WhatsApp, Facebook, não foram poucos os questionamentos de assinantes. Mas dessa vez, estava tudo certo. A operadora informou seus assinantes por e-mail com 15 dias de antecedência, bem como havia a informação no canal do cliente, sobre a mudança da numeração de canais.

Realmente a mudança foi grande, foi pesada e deixou confuso o assinante. Se antes havia um padrão quase que sequencial para SD e também HD para todos os canais, agora há um espaçamento ilógico, um tanto quanto difícil de encontrar. Um número é de canal de esportes, outro de filmes, depois variedades e assim vai. Ficou complicado.

Em contato com a operadora a explicação foi padrão: “A mudança serviu para agruparmos os canais de acordo com seu gênero”. Mas está diferente na programação. O assinante consegue ter um sequencial talvez dos telecines ou HBO, mas está apanhando nos canais esportivos. Os Canais ESPN ficaram juntos e na mesma ordem, mas os FoxSports mudaram a ordem. Os canais Sportv, estão juntos, porém mais de 100 canais antes dos outros esportivos.

Carlos Salvador
fb.com/carlosaugusto.salvador
@calosalvador
O colunista, não satisfeito com a primeira resposta da operadora, foi um pouco mais a fundo e obteve de uma fonte próxima a direção operacional da Sky, que o principal objetivo dessa mudança de canais é criar uma nova codificação digital que dificulte a programação das antenas piratas, as populares “SkyGato”. Se o motivo for esse, faz sentido. Até porque o tal agrupamento não ocorreu de forma justa, onde mudou a numeração de diversos canais, com exceção aos da Globosat, que mudaram apenas o primeiro digito de cada canal.

Exclusividade
Um outro tema explodiu ontem de forma oficial. A ESPN renovou os direitos da Premier League para o Brasil até 2022. Pelo andar da carruagem a tônica continuará sendo a exclusividade de transmissão, principalmente se não reconquistarem os direitos da Champions. Desde a última temporada de forma exclusiva, a ESPN tem feito uma cobertura acima da média. Há de se concordar que as transmissões estão melhores, os comentaristas preparados, há novo direito de acesso a câmeras, e principalmente, o maior diferencial se faz com os dois repórteres in loco, João Castelo Branco e Natalie Gedra. Além de ótimos profissionais, os dois tem conseguido acessos a clubes e estrelas da liga que somente quem possui os direitos de transmissão, pode ter. Não há o que se questionar, nesse sentido a ESPN dá um banho.

Mas, por outro lado, há a falta de espaço nos canais para tantos jogos por rodada. Pelo fato de também transmitir outras grandes ligas em seus canais, a ESPN acaba deixando de mostrar jogos na TV, e os transmitindo no WatchESPN, com narração em inglês ou até sem narração. Isso é péssimo. Um outro detalhe que precisa ser corrigido: grandes jogos no ESPN+, canal exclusivo em HD. Por mais que o objetivo seja fazer com que os assinantes tenham o line-up completo dos canais, é uma medida errada, porque além de ‘esconder’ um grande jogo, atinge em cheio aquele telespectador que gosta dos canais, mas que não possui na sua operadora pacote suficiente para ter o ESPN+, ou talvez, não possua condições financeiras de tê-lo.

Ainda defendo, que sublicenciar o campeonato ou talvez alguns jogos, daria mais retorno ao canal, do que escondê-los do fã do esporte.

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