Concorrência pelos direitos de transmissão dos jogos da Seleção acontece em agosto

Tite comandando treino da seleção na Austrália (Pedro Martins/MoWA Press)
A transmissão do amistoso da seleção contra a Argentina, nesta sexta-feira (9), fora da Globo faz parte de uma estratégia da CBF para arrecadar mais com as partidas do time nacional a partir do ano que vem. De acordo com a Folha de S. Paulo, por Sérgio Rangel, em agosto, a entidade fará uma concorrência para vender o pacote com os direitos das eliminatórias para o Mundial do Qatar e os amistosos da seleção até 2022.

A intenção é negociá-lo em diferentes mídias –TV aberta e fechada, internet, redes sociais e rádio.

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Será a primeira vez que a confederação fará uma concorrência pelos jogos da seleção, que são uma de suas principais fontes de renda.

"Estamos inovando no mercado e abrindo o sistema para novos meios. A concorrência vai expressar a experiência acumulada neste momento", diz o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.

A entidade não divulga quanto pretende arrecadar, mas espera superar o valor obtido nos últimos quatro anos com amistosos e eliminatórias da Copa da Rússia.

Nos seus balanços, a CBF não especifica quanto arrecada diretamente com os direitos dos dois produtos. De acordo com documentos publicados nos últimos três anos, a CBF acumulou R$ 192 milhões com "direitos comerciais e televisivos". O valor embolsado neste ano só será divulgado em 2018.

O sinal da transmissão das partidas contra a Argentina, nesta sexta, e Austrália, na terça (13), será produzido e distribuído pela CBF.

O sistema será mantido para os outros dois amistosos do Brasil neste ano e, mesmo com a concorrência, deve continuar no ano que vem.

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