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| Serginho no estúdio do 'Bola da Vez' (Reprodução) |
Paranaense de Diamante do Norte, mas paulistano de Pirituba de coração, Serginho é corintiano roxo, mas teve que começar sua carreira com as cores do arquirrival Palmeiras.
Após superar o ‘orgulho' e vestir a camisa alviverde, foram duas medalhas de ouro olímpicas, duas pratas, duas Copas do Mundo, dois Mundiais, sete Ligas Mundiais... Títulos não faltaram para alçá-lo ao posto de maior líbero da história do vôlei.
No programa, Serginho fala sobre a própria carreira e tudo que aconteceu na seleção brasileira entre o primeiro ouro da era Bernardinho, com o time "cheio de loucos" de 2004, até o último, na Olimpíada do Rio de Janeiro do ano passado.
"As pessoas não sabem, mas cada um tinha um QI de loucura. Quantas vezes vi o Anderson quebrar placa de madeira com a mão... O Bernardo nem chegava perto! Do Gustavo também não, nem chegava perto daquele gaúchão rústico. Era uma geração totalmente louca e jogava de uma maneira que só com o Ricardo dava. Tinha hora que o Bernardo não dava nem instrução. Eu mesmo dentro da quadra não sabia para onde a bola ia! Era um bando de loucos que nem o Bernardo conseguiu dominar", contou Serginho sobre a geração que ganhou o ouro em 2004.
"Fui de tudo no Rio: roupeiro, médico, psicólogo... Sempre coloquei na minha cabeça que precisava de alguma coisa para atingir esses caras. E todos eles são pilares no seus clubes, protagonistas. O que eu ia falar? Depois do jogo contra a França, os caras estavam no meu quarto, ninguém conseguia dormir. Eu peguei e falei: ‘Depois de amanhã é a Argentina, né? Ih, vamos perder'. Os caras ficaram loucos. Funcionou! Depois contra a Rússia na semifinal fiz a mesma coisa", complementa, contando suas táticas para motivar o time em 2016.
Na bancada para entrevistar Denílson estiveram o apresentador João Carlos Albuquerque, o 'Canalha', o narrador Rômulo Mendonça e o jornalista Igor Resende.
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