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| Colunista comenta o crescimento das webrádios nas transmissões esportivas (Reprodução) |
Esta semana deixarei de lado a conversa da grande mídia, os fatos da semana para focar numa situação que pouco tenho lido, mas que repercute de maneira significativa. A existência das Webrádios. Não quero tratar das rádios tradicionais que também operam pelo internet, mas falar das rádios que apareceram com o fenômeno da internet e se mantém apenas através do ciberespaçao. O que torna tudo mais fácil é o fato das “novas estações” não depender de um agenciamento estatal. Basta um desejo, com pouco ou nenhum conhecimento de linguagem de programação, mas com boa vontade, qualquer pessoa conseguirá, facilmente criar uma “estação de rádio”.
Para escrever esta coluna, entrei no site Radio.com, e pesquisei por estações na categoria WEB e encontrei mais de mil nomes cadastrados no site. Grupos de pesquisa do ciberespaço não conseguem mensurar a quantidade de rádios espalhadas pelo Brasil, nem classificar que tipo de informação estão produzindo o tempo inteiro. Mas algo é consenso, existe muito conteúdo em todas as partes. E nesta chamada nascem inúmeros projetos ligado a transmissão esportiva.
Para chegar a modernidade, houve uma primeira transmissão. Para comemorar o primeiro centenário da independência, o presidente Epitácio Pessoa, 1922, aconteceu a primeira transmissão. Depois da ocasião, Roquette Pinto, assume o equipamento e dá início a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e a primeira página da história aqui foi escrita. Atualmente, muitos entusiastas e diversos clubes têm explorado sabiamente o recurso. Alguns veículos do ciberespaço já tem repercussão nacional, com equipes bem estruturadas e programação interassante. Ouros entusiastas com muito AutoDJ.
Alguns questionamentos. Fique à vontade para usar a caixa de cometários. Como ficam os direitos de transmissão e exploração dos campeonatos? Por que deixar de lado um profissional para ouvir apenas rádio-amantes e entusiastas? Há muita oferta, algumas de qualidade e muitas feitas na base do “vamos ver o que dá”. Não importa, o filtro cabe ao amante do esporte, mas é um passo civilizatório que já não depende mais de nós.
Este que vos escreve também está neste espaço. Diariamente, às 19h00 apresento uma coluna, chamada “Linha de Impedimento” na Webrádio Carioca Futebol.
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