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Colunista analisa projeções da Revista Placar para Copa do Mundo (Reprodução) |
Na coluna passada apresentei uma reflexão, com teor mais crítico, sobre os adivinhos da Copa. Esta semana, tive o prazer de acessar as páginas da Revista Placar, Edição de Novembro, onde ela apresenta um bom material sobre as seleções que participarão da Copa do Mundo Rússia-18. Diferente das críticas que apresentei aqui, o que a Revista Placar fez, de maneira brilhante, foi uma projeção do que virá a partir daquilo que foi construído nas eliminatórias.
Este é um dos pontos interessantes, olhar para o futebol a partir de elementos concretos e números. Claro que números não dão garantiam de acerto em palpites. Se assim fosse, não haveria casa de apostas. O palpite e as apostas fazem parte do universo do futebol. Cabe ele ao torcedor, mas não ao comentarista, ao apresentador e ao narrador. São espaços e funções diferentes.
Digo isto, pelo excesso de palpites e adivinhos de resultados em muitos programas, dito, sérios.
O que li na Revista Placar foram projeções de favoritos e passagens de fase com base nos números e adversários que cada seleção fez ao longo deste ano. Aqui há um elemento substancial que diferencia as duas situações. Do “achometro” para análise de dados. Enquanto uns relembram a Suíça de 2006 e outros a Costa Rica de 1990 e 2002, o guia da Placar percebe como cada seleção foi construída até o momento. Digo, “momento”, porque haverá outras mudanças significativas nas 32 seleções. Última copa com este número.
Volto a defender uma ideia já de outros tempos, que existe um compromisso em informar que transcende o entretenimento. Há espaços para novos Leiferts no esporte, como há espaços para brincadeiras, como o “Mesa Quadrada” da TV Gazeta, mas estes espaços não podem extrapolar o limite da seriedade. Noticiar sim, espetaculizar não!
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