Colunista analisa reality do Esporte Interativo (Reprodução) |
Reality Show para encontrar narradora é um problema ou a geração atual problematiza qualquer coisa, hoje em dia?
Algum tempo atrás boa parte dos canais de televisão louvavam o fato de darem oportunidade a uma narradora num jogo importante. Nós falamos sobre esse momento aqui neste espaço, afinal foi de um ineditismo imenso não só aqui no nosso (retrógrado) país como é também em outros, até nos que são ou se consideram mais avançados.
Quando dois canais anunciaram que fariam um programa especial para selecionar narradoras, muita gente gritou e achou ruim. A reclamação é que tais canais deveriam apenas escolher a profissional e dar a missão de narrar um determinado jogo. Esquecem que televisão é show e audiência, o tempo todo. Sempre.
No jornalismo convencional, determinado repórter passeia por diversas atrações até virar âncora do canal. Normalmente ciceroneado por algum outro mais conhecido ou com mais tempo de emissora. O que será feito pelo Esporte Interativo, com narradores da casa acompanhando as finalistas é uma boa ideia.
Alipio Jr. @alipioj |
Como as ideias sempre são conseguidas em dobro, o FOX Sports teve a mesma e terá a competente Vanessa Riche no comando. Se no EI será para narrar a Champions, na concorrência será a Copa do Mundo. Há tanto jogo que desafia a nossa vontade de assistir, por que não arriscar e permitir que o interesse por ele seja ainda maior, mesmo que por outro motivo?
Abraços e até a próxima.
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Discordo totalmente do texto e não é por mimimi, é simplesmente por respeito às mulheres que trabalham na área (e não são poucas). Fazer uma espetacularização de uma contratação temporária de uma narradora, simplesmente para aproveitar o momento da discussão da igualdade de gênero é de um oportunismo lastimável. A Mariana Fontes trabalhou no Esporte Interativo e disse, claramente em referência à esse projeto, que para analisar se existe real representatividade e vontade da empresa em promover mulheres, temos de olhar se essa representatividade acontece também na diretoria, nos altos cargos e no próprio dia a dia. Se isso não existe, o que a empresa busca é apenas autopromoção.
ResponderExcluirClaro que existe preconceito contra mulheres no futebol, isso é evidente, mas a meu ver não é um concurso, que apenas maquia o problema, que vai mudar o quadro. A contratação deveria ser por competência, mesmo sabendo que mesmo com homens nem sempre ela acontece por esse critério. Mesmo assim prefiro acreditar e valorizar o mérito profissional.
Alípio, para mim a questão é simples: Tem talento, independente de ser homem ou mulher? Se sim, pode narrar. Se não, sinto muito. Tem que cortar esse discursinho de que tudo empoderamento. Colocar alguém sem qualidade, apenas pelo fato de ser mulher, é preconceito com os homens talentosos. A questão é simples: Quem é bom, deve estar na emissora. Quem é ruim, fora. Sem espetáculo, empoderamento ou sexismo feminino, apenas o que importa que é TALENTO!
ResponderExcluirTenho a mesmo opinião. Espetacularização sem precedentes.
ExcluirSe o EI e a Fox estão fazendo isso é por não ter nenhuma referência em narração esportiva, por tanto acho justo fazer uma seleção.
ResponderExcluirfeminina no caso né, pq ambas tem seu quadro de narradores a anos na grade.
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