COLUNA #180 | Neymal, nem sempre haverá Paris, por Albio Melchioretto

Colunista comenta o imbloglio envolvendo Casagrande e Neymar (Reprodução)
A coluna da semana refletirá a partir do enrosco envolvendo Neymar da Silva Santos e Walter Casagrande. Em nenhum momento tenho a intenção de falar de Neymar Jr, da sua criação ou da pessoa. Mas olharei para o fato de um jogador possuir em algum momento, um contrato de exclusividade com uma emissora e algumas posturas em campo.

Assisti diversas vezes a participação de Walter Casagrande no Redação Sportv e revi o jogo da Champions, o comentado por Casagrande. Da primeira vez o fiz via Esporte Interativo. Não há nenhum problema nas palavras do comentarista. Uma das funções do comentarista esportivo é apresentar fatos que vão além da evidência da imagem. Mostrar aquilo que nós, espectadores comuns, não percebemos. Mostrar com fatos e com números o quanto um jogador está abaixo do esperado não é crime algum. Nem falta de respeito, muito menos doutrinar, como alguns insistem em usar uma palavra fora de um contexto. Quando um jogador está abaixo do esperado é direito do comentarista apontar críticas. Ele está lá para isso. Analisar o desempenho do campo, se não o fizer, deixa de ser um comentarista. Criticar não é ameaçar, mas olhar para fatos. Ameaçar e deselegância é o que o pai de Neymar o fez via Redes Sociais. Umberto Eco há razão quando diz que nessas ferramentas, idiotas tomam voz.

“O comportamento mimado é dentro de campo, é muito claro isso” (Casagrande, Troca de Passes, Sportv). Os exemplos não faltam, sair sem cumprimentar a torcida, negar autografo para crianças, ignorar ações de fair-play, ridiculizar árbitros, não passar a bola para Cavani, brigar por pênaltis, enfim. Exemplos são tantos. O que dizer diante dos fatos?

Albio Melchioretto
albio.melchioretto@gmail.com
@amelchioretto
Você lê os créditos até o final? Eu não tenho este hábito, mas quem possui, no especial Globo 50 anos, lá estava Neymar. Havia um acordo envolvendo conteúdo exclusivo e certos privilégios entre o jogador e o canal carioca.

Interessante notar o comportamento do jogador, este aqui no caso, ou outro qualquer, quando um canal de televisão faz críticas. É muito biquinho e um futebol abaixo da média. Jogador deve responder as críticas em campo, evidenciado um futebol melhor, caso contrário, ele próprio as justifica. O caso Neymar, via, “papaizinho” apenas sustentam a vocação para criar confusão. Ser melhor do mundo é estar dentro de campo e fora dele também.

Ficaria profundamente incomodado ver o comentarista for retalhado, de alguma forma por suas críticas.

Agora, volto a ideia estúpida de um jogador de futebol estar contratado em uma emissora. Falta ética às duas partes. Será que a emissora falaria mal do contratado? Até que ponto a postura é verídica ou as falas veladas influenciam uma formação de opinião? E a postura do jogador ou daqueles que falam em seu nome, é um ataque de ignorantes ou alguém que apenas está e biquinho com o ex-empregador. Ruim cobrar e ruim pagar.

Mas Neymar em campo é um mimado, fora dele, os que gritam e insultam ao modo de seu pai, mostram-se também mimados e desvirtuados diante da profissão-comentarista.

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2 Comentários

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  1. Tanto barulho por nada! ,a opinião do Casagrande e tão importante assim? só porque ele trabalha na emissora corrupta?A globo é assim mesmo, quando Jesus Cristo voltar ela vai querer um entrevista exclusiva pro fantástico.

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