Jogos da Superliga de Vôlei estão sendo mostrados por sites piratas

(João Pires/Fotojump)
No lançamento da edição 2017/2018 da Superliga de Vôlei, em outubro, o CEO Radamés Lattari, falou com entusiasmo sobre a possibilidade de transmissão de jogos pela web, deixando claro que qualquer jogo que não fosse mostrado por Globo/SporTV ou pela RedeTV! poderia ser visto online no Facebook da entidade. Bastava cada time viabilizar as questões técnicas e seguir um padrão mínimo de qualidade.

Principais interessados em uma maior propagação de suas marcas, os clubes não investiram na transmissão de seus próprios jogos. Resultado: a rede social da CBV passou apenas seis jogos, todos da Superliga masculina. Apenas o Maringá, que possui uma boa estrutura própria para mostrar seus jogos, e o Minas Tênis Clube testaram a possibilidade. A equipe de Belo Horizonte ainda transmitiu o duelo de sua equipe feminina contra o Fluminense, pelas quartas de final da Copa Brasil.

Procurada, a Confederação Brasileira afirmou estar se esforçando para conseguir alternativas e, assim, mostrar mais jogos para os fãs: “Nenhum outro clube apresentou interesse e justamente por isso, em função da pequena procura, a CBV se movimentou e busca parcerias para aumentar este número de transmissões online”.

A CBV ainda ressaltou que o SporTV tem realizado transmissões web na atual temporada – de acordo com a tabela disponível no site da competição, mas alguns jogos, como Pinheiros x Vôlei Bauru em 17 de outubro e Sesc/RJ x Pinheiros, em 26 de janeiro, não foram mostrados por problemas técnicos da emissora.

Com pouquíssima opção online, os fãs de vôlei têm recorrido a alternativas ilegais para poder acompanhar a principal competição de clubes brasileiros. Páginas do Facebook, canais do YouTube e sites hospedados no exterior, como o “Volleyball is My Passion” e “Vôlei Live HD”, roubam e disponibilizam gratuitamente o sinal do SporTV.

No caso de duelos não televisionados, a transmissão muitas vezes é feita de forma amadora por pessoas que estão no ginásio e utilizam o próprio celular.

Sobre estes casos específicos, a CBV informou ter ciência do problema, que classificou como “recorrente”: “Já notificamos ao SporTV no caso de captação do sinal dela e transmissão em canais web. No caso de torcedores, monitoramos as redes sociais durante os jogos e, sempre que identificados, os delegados da CBV presentes aos jogos têm orientação de coibir esta prática”.

Com informações do UOL Esporte, por Carolina Canossa

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2 Comentários

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  1. ora se são incompetentes deixe que outros façam

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  2. Volei profissional sendo comandado por amadores.

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