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Na convesa com André Rizek, Oswaldo disse que a discussão com Léo foi determinante para a sua demissão do clube mineiro, dois dias após o problema com o jornalista.
"Aquilo me aborreceu muito porque foi uma atitude que eu tomei, que normalmente não tomaria. Eu estava vindo de um problema seríssimo, tive um problema dentário em Belo Horizonte. Eu não quero fazer nenhuma relação ao rapaz porque isso é assunto morto. Ele se tornou uma celebridade depois daquilo que aconteceu. Infelizmente, aconteceu aquilo e ficou muito ruim para mim. Quem vivia o relacionamento diário, entendeu plenamente e me deu todas as razões na hora. Mas, infelizmente, depois houve uma deposição de pensamentos. As pessoas, dada a pressão que a aquilo provocou, mudaram de opinião. Então, eu fiquei muito chateado porque a imprensa foi muito corporativista naquele caso. Porque eu vi muita gente dizer assim: "O que o Oswaldo fez não se faz". Você ser agredido verbalmente, em um ambiente profissional, onde aquilo é inaceitável, você tem uma reação que muitas vezes é incompreendida", disse Oswaldo.
Ao analisar a cobrança que existe nos grandes clubes do país, inclusive pela imprensa, sugeriu que os comentaristas tirem um ano sabático. Inclusive indo trabalhar em veículos pelo mundo afora, uma referência às críticas de que os comandantes brasileiros não se reciclam. Isso ocorreu ao lembrar o 6 a 1 da Espanha contra a Argentina e do 1 a 0 do Brasil sobre a Alemanha, em amistosos de terça-feira.
"Eu queria fazer uma proposta, depois do que eu vi, das críticas sobre o Sampaoli. Todo comentarista de futebol devia tirar um ano sabático. Ir lá para o Marca (jornal espanhol), para todos os grandes jornais e televisões do mundo inteiro fazer uma reciclagem para vir aqui e trabalhar melhor. E, nesse ano, se eles ficarem um ano fora do futebol brasileiro, nosso futebol vai melhorar muito porque não vamos ficar ouvindo aquilo. Eu passei cinco anos no Japão, não via televisão, não lia nada, não sabia nada que falavam do meu trabalho. Ia com a minha consciência e com o que me reunia com a minha comisso técnica. Ganhei tudo, nove títulos em cinco anos. Quer dizer, alguma coisa está errada", completou.
Com informações do SporTV.com
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Há uma coisa errada sim. O futebol japonês é muito diferente do futebol brasileiro, e muito ruim também. Por isso que conquistou títulos por lá.
ResponderExcluirSer campeão japonês ou mesmo árabe não serve de parâmetro. São regiões Série C do futebol mundial.