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Colunista propõe um debate sobre o calendário do futebol brasileiro (Reprodução) |
O presidente da Primeira Liga admite que a competição que revolucionaria o calendário e o futebol brasileiro pode não acontecer em 2018. Este que vos escreveu acreditou na transformação proposta porá ela (tsc, tsc, tsc). O calendário de nosso futebol é fracasso de crítica e de público. Temos dois pontos para a coluna de hoje, e adicionei a brilhante coluna de Alípio Jr. em seu último texto. Apesar de gostar dos escritos do colega, tenho a intenção de provocar um debate em torno daquilo que ele apresentou.
Como já mencionei em outras oportunidades não vejo sentido na manutenção dos estaduais como estão. Eles são frutos de uma época onde a logística dos jogos e do calendário anual reduzia-se aos espaços próximos. Mas, o argumento que lima-los por completo poderia ser uma descaracterização do futebol brasileiro. Joga-los como festejos de final de temporada ou deixá-los aqui como abre alas também não faz sentido. Então o que pensar?
O problema de calendário, não é uma exclusividade do futebol nacional. O argentino consegue ser ou estar mais confuso. Agora parto a uma proposta fantasiosa. A proposta de adequação de um calendário apenas nacional, como a AFA fez, não faz sentido, num mundo global, a proposta precisa transcender a individualidade, e a Rússia poderia ser o exemplo.
Uma proposta continental. Campeonatos nacionais de fevereiro a novembro. Jogos apenas nos finais de semana e com paradas nas datas FIFA. Um campeonato com vinte clubes necessita de 38 datas, mas em 10 meses temos 43 finais de semana. O meio da semana poderia estar dividido em semanas. Duas semanas do mês para as competições continentais e as outras duas para as competições nacionais, copas e estaduais, no caso do Brasil. Então, vinte datas para as continentais. A Libertadores racionalizada, grupos e mata mata são 13 datas, porém, as frase pré-grupos ocupam outros 6, cabe e sobra. Copa do Brasil, poder-se-ia pensar em jogos únicos todas as fases. Reduzir-se-á os estaduais a 10 datas. Sem problemas, usar uma fórmula onde os clássicos deveriam importar. Neste contexto todo, poderíamos ter ainda um brasileirão com uma Série A; B e C nos mesmos formatos e aos pequenos uma super Série D com todos os outros que hoje disputam apenas os estaduais. Futebol o ano inteiro para todos os times, assim como defendia o Bom Senso e ainda um lugar especial para os Estaduais com jogo a vera o ano inteiro. E se ainda ficar apertado, usar os primeiros dias de dezembro para as grandes finais, da Copa do Brasil e dos Estaduais, e ainda uma Supercopa do Brasil em janeiro.
Um calendário racionalizado é um produto mais interessante para a televisão, para os exibidores. Algo que Alípio menciona e faz muito sentido. Com uma mídia que apenas critica e não apresenta uma solução ao problema, mesmo que fantasiosa, como este, o fracasso é apenas uma questão de tempo. O debate esportivo precisa ser propositivo.
E você o que pensa?
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Os que realmente podem mudar o futebol brasileiro, são os clubes unidos, porém cada um só pensa em si, e com isso o futebol brasileiro está nesta situação.
ResponderExcluir_Série A 20 times
ResponderExcluir_Série B 20 times
_Série C 24 Times
_Série D 16 times por região (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste)
_Série E Estadual 16 times por estado.
_Série E1 Estadual 16 times segunda divisão
A ideia é bem legal, uma boa sugestão, mas os presidentes de federações nunca que iam aceitar algo do tipo. Uma ideia seria a formação de liga para se desvincular das federações, mas como o próprio texto ressaltou no início, a vergonha desse mico, ou gorila chamado Primeira Liga mostra a incapacidade dos clubes brasileiros de organizarem um simples torneio amistoso, quem dirá organizar um calendário anual.
ResponderExcluirEstadual pra mim, São Paulo que é uma grandeza a parte deveria ter 12 times, os demais "grandes" (MG-PR-RS-GO-PE-BA-CE) com 10 clubes, e os demais Brasil afora com 8 times ou até menos, caso não chegue a esse número. Fórmula simples sem invenção.
ResponderExcluirBoas ideias.só acho que sem grana isso Não vingaria
ResponderExcluirTambém acho. Sem um patrocinador forte para bancar não vai vingar. As tvs já não dão apoio para a D, uma E então sem chances.
ExcluirMuito boa a ideia! A TV é ávida por novas competições. O Sportv transmitiu jogos do Cariocão entre times pequenos e houve uma audiência interessante. Quando bem organizado, o mercado se interessa e os patrocinadores também.
ResponderExcluirMinha proposta para o calendário do futebol brasileiro é a seguinte: Três Ligas Nacionais (Ouro, Prata e Bronze), com 20 clubes cada uma, disputada em pontos corridos, em turno e returno, com jogos apenas nos finais de semana. Ascendendo 04 equipes entre as ligas, consequentemente são rebaixadas igual número. O quarto nível do futebol brasileiro será o Campeonato Nacional com 270 equipes, dividido em 27 Ligas Estaduais com 10 clubes, em 4 turnos (Dois de ida e 2 de volta), classificando o campeão de cada liga para a 2a fase. Os 27 clubes da 2a fase serão divididos em 9 grupos regionalizados de 3 clubes, em jogos apenas de ida, classificando o campeão de cada grupo para a fase seguinte. Na 3a fase, os 9 clubes serão divididos em 3 grupos, disputada em turno único. O campeão de cada grupo disputarão o triangular final em turno único para se apurar o Campeão do Campeonato Nacional. A quarta vaga para subir à Liga Bronze será apurada por um triangular formado pelos 2°s colocados dos grupos da 3a fase, jogado em turno único.
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