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O presidente da entidade, Alex Bagé, informou que, desde 2015, a instituição vem traçando uma batalha com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a qual também estava habilitando profissionais para este trabalho, de acordo com ele, indevidamente.
Em fevereiro deste ano, o juiz João Ricardo dos Santos Costa, da 16ª Vara Cível, publicou a sentença no processo confirmando a tutela concedida em junho de 2015, a qual determinava que a associação tem a autorização legal para habilitar aqueles que acompanharão eventos esportivos no Estado, gaúchos ou não. Agora, o processo se encontra com o juiz para decidir embargos de declaração opostos pelas partes e, depois, cabe recurso para instância superior.
Bagé contou que, em 2015, a CBF tentou impedir que a Aceg credenciasse os profissionais da mídia esportiva que participavam da cobertura dos jogos. No mesmo ano, a entidade, à época presidida por Carlos Edgar Fontoura Vaz, recorreu ao advogado Décio Neuhaus, especialista em direito desportivo, para ingressar em juízo buscando a proteção dos seus associados. "A finalidade da nossa instituição é justamente fazer esses credenciamentos", declarou ao portal. Tutel que foi concedida em junho daquele mesmo ano pelo juiz Luciano André Losekann.
"A nossa atitude em não aceitar as imposições da CBF é referência no País", falou Bagé, ao apontar que outras associações já entraram em contato com ele a fim de tentar a mesma tutela judicial fornecida pela Justiça do Rio Grande do Sul. "Por outro lado a CBF em recente congresso técnico realizado do Rio de Janeiro, acenou com a possibilidade de ser procurado um consenso para serenar a situação", acrescentou.
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