COLUNA #186 | Treino aberto do Paulista pode ser a ponte para algo a mais, por Albio Melchioretto

Para colunista emissoras oficiais dos clubes poderiam esta´nas operadoras(Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)
Os clubes brasileiros, a grosso modo, pouco exploram as próprias marcas. Quando surgem iniciativas inusitadas e assertivas tornam-se manchete da mídia esportiva geral. A abertura dos portões para treinos do Corinthians e do Palmeiras antes do segundo jogo da final do paulistinha é um bom exemplo de exploração da marca, iniciativa inusitada e de manchete. Desde a espalhafatosa decisão da polícia ao não liberar a simultaneidade dos eventos até a realização deles, notícia sempre.

O Corinthians, na sexta-feira à noite, alcançou 37 mil torcedores na Arena. O campeonato Carioca como um todo, até o primeiro jogo da final, teve quase 322 mil torcedores em 94 jogos. Único treino somou quase 12% dos torcedores de todo um campeonato. Será que alguém dirá que o carioquinha está no caminho certo e que liberar treino não é uma ação inteligente?

Albio Melchioretto
albio.melchioretto@gmail.com
@amelchioretto
Deixando um pouco de lado os números, os clubes poderiam investir na ideia do canal próprio do clube, como é comum na Europa.  Não falo de canal virtual, mas uma grade linear em operadoras de televisão. No início de 2011 até setembro de 2013 o Corinthians teve seu canal próprio em três operadoras, a TVA, Vivo e OiTV. Uma pena que a iniciativa não deu certo, mas se pensarmos o apelo que acompanhar o time, a partir dos números de treinos demonstram, porque o canal próprio não faria sentido? Aproximar o time, os jogadores ao grande público. Pensar além das quatro linhas. A baixa penetração em operadoras levou o projeto corinthiano junto a TV+ ao fechamento. Mas ainda caberia uma iniciativa deste porte, pensando os diversos elementos que envolvem os grandes clubes...

A ideia é maluca? Já tentaram e deu errado? Sim para ambas as questões. Mas estive analisando algumas grades das principais operadoras de Portugal, e por lá, canais de clube estão em pacotes básicos com transmissão e cobertura do dia a dia dos clubes, e não apenas clubes locais, mas de outros lados da Europa também, tv paga é diversidade, por que não pensar por aqui?

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1 Comentários

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  1. Eu lembro como se fosse hoje, um ex-apresentador da Tv Gazeta, hj circulando pelos corredores do Sportv, dizia que em meados de 2010, 2011, no Brasil, os eventos esportivos seriam mais familiares, ordeiros, não precisaria de PM para fazer segurança, apenas alguns particulares fazendo a mesma. Doce ilusão.

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