(César Greco/Agência Palmeiras/Divulgação) |
Renovado em 2015 para valer a partir de 2016, o acordo de direitos de transmissão do Paulista com o Grupo Globo é até 2021 para todas as plataformas (TVs aberta e fechada, pay-per-view e internet). Diferentemente das negociações para o Campeonato Brasileiro, feitas separadamente por cada clube, no Estadual as tratativas são em bloco e com intermediação da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Em 2015, os quatro grandes de São Paulo — Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos — negociaram juntos e fecharam os mesmos valores até 2021. Na assinatura foi paga uma bonificação, de R$ 20 milhões, que é mais um motivo que dificulta qualquer possibilidade de retaliação mais forte ao campeonato.
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O valor pago anualmente a cada grande clube deve chegar aos R$ 20 mi em 2021, último ano acordo, e em 2018 foi de aproximadamente R$ 17 milhões — é um pouco variável a cada um porque entra na conta número de jogos transmitidos em TV aberta e audiência do pay-per-view.
Pelo acordo, também há uma necessidade de os clubes colocarem em campo, na maior parte do torneio, seus melhores jogadores, o que impediria, num primeiro momento, a escalação de um time de garotos como o Atlético-PR costuma fazer no Campeonato Paranaense.
O regulamento do campeonato limita o número de inscritos a 26, mas libera a utilização de atletas da base, o que tornaria até viável a escalação de uma equipe de juniores em boa parte da competição.
Palmeiras e Globo estão, atualmente, negociando um novo contrato para TV aberta a pay-per-view do Campeonato Brasileiro a partir de 2019. Para TV fechada o clube já fechou com o Esporte Interativo, concorrente do SporTV, e por isso a Globo quer pagar um valor menor ao Palmeiras do que vai desembolsar para outros clubes de grande torcida.
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