(Lucas Merçon/FFC) |
Por questões internas a emissora não pode assinar um documento que envolva esta significativa do montante a ser repassado ao clube pelo novo acordo de transmissão (válido a partir de 2019). A assessoria do clube, contudo, rejeita a tese de que haja impasse e afirma que a operação não depende mais de discussões com a emissora.
Em reuniões entre as partes, os tricolores foram informados que a Globo irá colaborar, mas não com o percentual exigido como garantia do futuro contrato, que já rendeu R$ 40 milhões só de luvas ao Fluminense. As tentativas para o aumento deste aval visam a obtenção de taxas de juros melhores no mercado. O clube ainda discute com a Globo, mas pensa em outras alternativas para acelerar o negócio, uma das meninas dos olhos de Diogo Bueno, vice de finanças do clube.
"O Fluminense iniciou o estudo do fundo em meados do ano passado. Algumas etapas relevantes foram vencidas como, por exemplo, conquistar a confiança de uma instituição financeira para estruturar a captação. Ainda discutimos detalhes importantes, mas nossa expectativa é positiva para o avanço e concretização", disse Bueno.
A iniciativa do clube consiste em uma parceria com o banco Polo Capital, que captará dinheiro por meio destes recebíveis futuros. A ideia é que cerca de R$ 50 milhões sejam captados somente neste ano, quantia que seria destinada ao pagamento de dívidas e impostos em atraso, além de significar um fôlego importante no caixa. De acordo com o último balanço, os débitos atingem a casa dos R$ 430 milhões.
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