Galvão Bueno se emociona em homenagem a Coutinho no 'Bem, Amigos!'


Coutinho, parceiro de Pelé no Santos, morreu nesta segunda-feira e o programa 'Bem, Amigos!', do SporTV, prestou uma homenagem ao ex-atleta. No início do programa, Galvão Bueno fez questão de mostrar a importância do jogador que foi campeão mundial com a Seleção, em 1962.

"Ele foi tão importante, mas tão importante, que jogou ao lado de Pelé e jamais foi chamado de sombra do Rei. Coutinho fez dupla com Pelé. Para muitos, a melhor dupla de ataque do mundo de todos os tempos e eu concordo. Eram parecidos. Eram semelhantes. Parecia até nome e sobrenome. Pelé Coutinho. Ágil e rápido, Coutinho nasceu artilheiro. Repare os números. Com 12 anos, saiu de Piracicaba direto para a Vila Belmiro, buscado pelo próprio técnico Lula. Estreou com 14 anos no Santos e fazendo gol. Aos 16 anos incompletos, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira. E ganhou até uma alcunha: Coutinho, o Feitiço da Vila", disse o narrador.

(Reprodução/SporTV)
"E para vocês que são mais novos terem uma ideia de como Coutinho era genial, ele parou de jogar aos 30 anos de idade. E precisava jogar mais? Parando aos 30 anos ele fez 370 gols em 457 jogos pelo Santos. Agora, anote aí: foi bicampeão mundial de clubes, bicampeão da Libertadores, campeão mundial com a Seleção em 1962 no Chile, pentacampeão nacional, hexacampeão paulista e mais uma infinidade de troféus internacionais que o Santos ganhou nas famosas excursões. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O maior ataque da história perdeu seu camisa 9. Coutinho, do Santos, acaba de virar Santo. São Coutinho, rogai por nós. O mundo do futebol te agradece, Coutinho", completou Galvão.

E para falar com um pouco mais de propriedade sobre Coutinho, o programa recebeu a participação do ex-atacante Pepe. Por telefone, Pape contou que até hoje eles mantinham um contato constante e relembrou um pouco do período que jogaram juntos. "A gente tinha um contato muito bom com o Coutinho até hoje. Infelizmente aconteceu. O Coutinho foi um jogador extraordinário. Às vezes os caras não sabiam quem era o Coutinho e quem era o Pelé. Ele morava bem pertinho do campo, tínhamos um contato muito próximo. A gente não tomar mais aquele café e ter aquele bate-papo amigo... Faz parte da vida a gente perder grandes amigos, familiares. O Coutinho era um jogador fantástico. Ele passou a integrar o time com 13, 14 anos", afirmou.

Ao fim da conversa, antes de se despedir de Pepe, Galvão se emocionou. O apresentador fez questão de reverenciar a importância que Coutinho teve para o futebol brasileiro e a relevância que ele e outros jogadores do Santos tiveram para a consolidação do esporte no país. "Vamos reverenciar Coutinho como eu acho que temos que reverenciar. Isso eu queria dizer para os mais jovens: o mundo do futebol não começa quando vocês nascem. O mundo do futebol não começa quando vocês começam a assistir futebol. E isso serve para profissional, torcedor, treinador... O futebol tem uma longa história. (...) Parabéns a todos vocês - eu me emociono com isso - que transformaram o futebol brasileiro nessa coisa tão espetacular", finalizou.

Com informações do SporTV.com

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