A venda do FOX Sports no Brasil, determinada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), vai impedir o aumento do poder do Grupo Globo nas negociações com pequenas operadoras de TV por assinatura. A avaliação, publicada pelo Telesíntese, é do advogado Ademir Antonio Pereira, do escritório Advocacia José Del Chiaro, responsável por representação movida no Cade pela NeoTV, que reúne operadoras de pequeno porte.
As teses apresentadas por Pereira foram admitidas pelo conselheiro Paulo Burnier, que proferiu o voto vencedor por 4 x 2, aprovando a compra das operações brasileiras da Fox pela Disney. “Com a fusão Disney/Fox, sem a venda da Fox Sports, a ESPN e a Globo estariam no mesmo guarda-chuva”, afirmou Pereira, rejeitando a tese das empresas norte-americanas de que, unidas, enfrentariam o Grupo Globo.
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“As partes [Fox e Disney] argumentaram que era importante a fusão para ser mais fortes e competirem com a Globo. E isso não é bem assim. Elas já poderiam estar fazendo, de modo forte, mas não estavam. Em primeiro lugar, elas estavam competindo mais entre si do que com a Globo. E, em segundo lugar, nessa estrutura de mercado, em que se fala em oligopólio, você tem mais incentivos a não ter concorrência do que a ter concorrência”, complementou.
Para o advogado, a compra da Fox pela Disney forma um duopólio de canais esportivos no Brasil. Citou que a entrada da Fox, em 2012, para disputar os canais esportivo, beneficiou o setor, pois criou uma concorrência, principalmente por direitos de exclusividade de campeonatos como Libertadores da América e Copa do Mundo.
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Conversa fiada.
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