Uma das principais emissoras esportivas do Brasil, o Esporte Interativo encerrou as suas atividades. O motivo do fim dos canais teria sido o alto custo. O gerente geral da Tuner, Antonio Barreto, empresa que era responsável pelo E.I., falou sobre o ocorrido em entrevista ao "Notícias da TV".
"É difícil a conta fechar num canal de esportes porque os direitos de transmissão que levam o canal para cima são muito caros. Posso ter o campeonato de judô, que vai me dar 0,1 ponto de audiência, e nem quem patrocina a modalidade vai justificar o patrocínio. Você entra num modelo de negócio complicado", explicou.
Apesar de possuir grandes eventos de futebol, como a Liga dos Campeões, a programação dos canais abrangia outras modalidades. Segundo o gerente, isso demandava um alto custo operacional e deixava o canal no vermelho.
"Se eu faço uma reprise de um jogo de futebol, tenho dez vezes mais audiência que uma final do judô. Mas faz sentido o canal ficar reprisando partida se você tem plataformas digitais que oferecem isso para quem quer assistir? A receita de televisão, especialmente para a TV por assinatura, ficou mais difícil porque existe uma grande concorrência por grandes direitos. E as audiências da TV paga são muito dispersas", justificou.
"É difícil a conta fechar num canal de esportes porque os direitos de transmissão que levam o canal para cima são muito caros. Posso ter o campeonato de judô, que vai me dar 0,1 ponto de audiência, e nem quem patrocina a modalidade vai justificar o patrocínio. Você entra num modelo de negócio complicado", explicou.
Apesar de possuir grandes eventos de futebol, como a Liga dos Campeões, a programação dos canais abrangia outras modalidades. Segundo o gerente, isso demandava um alto custo operacional e deixava o canal no vermelho.
"Se eu faço uma reprise de um jogo de futebol, tenho dez vezes mais audiência que uma final do judô. Mas faz sentido o canal ficar reprisando partida se você tem plataformas digitais que oferecem isso para quem quer assistir? A receita de televisão, especialmente para a TV por assinatura, ficou mais difícil porque existe uma grande concorrência por grandes direitos. E as audiências da TV paga são muito dispersas", justificou.
Com informações do jornal O Dia
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