Técnico do São Caetano rebate comentário de Mauro Cezar Pereira sobre trabalho de Sampaoli

Convidado do programa 'ESPN Bom Dia' desta terça-feira (19), Pintado aproveitou a oportunidade para rebater críticas feitas pelo comentarista Mauro Cezar Pereira aos treinadores brasileiros. As informações são do jornal O Dia.

Para o técnico do São Caetano, o trabalho de Jorge Sampaoli não está incomodando os profissionais do país. "Mauro, eu li sua coluna há um tempo atrás, onde você colocou que o Sampaoli é "diferente" e "incomoda". Com todo respeito, você sabe muito mais de futebol do que eu, mas eu queria te perguntar: quando é que você assistiu um treino de um técnico brasileiro da nova geração? Porque você colocou que nós temos inveja do Sampaoli. Com todo respeito, eu não posso concordar com você. Eu queria que você escolhesse um treinador pra acompanhar o dia a dia dele, a pressão que ele sofre, as condições de trabalho", questionou o ex-jogador.

(Reprodução/ESPN)

Em seguida, Mauro explicou que não quis generalizar a classe e reafirmou que o trabalho do argentino no Santos tem incomodado aos técnicos brasileiros.

"Pintado, duas correções: eu não escrevi a palavra "inveja" tampouco falei que todos são de um jeito ou de outro. Se você reler o texto, vai poder observar. Se eu me referisse a todos, não elogiaria o Fernando Diniz. Eu acho que a chegada de um técnico de fora, com a forma de trabalhar diferente, que conseguiu fazer o time jogar de uma maneira que foge do padrão, ela incomoda. Como o Rueda quando chegou no Flamengo em 2017. Tivemos até reações de jovens treinadores reclamando que ele não tinha o diploma", rebateu o jornalista, que foi interrompido por Pintado. "Nós só queremos ser tratados de forma igual. Quando saímos do país, eles exigem certificação. Aqui, eles trabalham com identidade"

"Essa é uma outra questão, mas, na minha visão, incomodou. Eu entendo que muitos técnicos tenham dificuldades, trabalhando em clubes que não pagam em dia, mas nem todos enfrentam esses problemas. Há equipes grandes que possibilitam trabalhos muito mais interessantes e um futebol muito mais bem praticado do que o que vemos no Brasil. Essa é minha opinião", concluiu o comentarista.

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