A transmissão da Copa do Mundo de Futebol Feminino não vai ocorrer da forma que a Globo planejou. Pelo menos em um ponto. De acordo com o Notícias da TV, a emissora fazia planos de ter uma equipe 100% de mulheres, mas a ideia não evoluiu já que Glenda Kozlowski não quis narrar. Assim, a função vai ficar com Galvão Bueno.
Ainda segundo a publicação, a apresentadora ficou traumatizada com os Jogos Olímpicos de 2016, quando foi narradora da ginástica artística. Foi tão criticada por sua participação que quase largou o posto no meio. "Se não fosse por causa da Rosane Araújo [então editora do Esporte Espetacular] e do Renato Ribeiro [na época diretor da Central Globo de Esportes], eu teria saído da cobertura olímpica", lembrou ela, durante uma conversa sobre feminismo no Rio2C, maior evento do mercado audiovisual brasileiro.
(Reprodução/SporTV) |
O grande problema, segundo Glenda, foi que ela fez suas transmissões ao lado dos colegas homens. "No primeiro dia, com o Cléber [Machado]; no segundo, com o Galvão; no terceiro, com o [Luís] Roberto. Eu ficava pensando se era algo errado comigo, com meu jeito de narrar, com minha técnica...", contou ela.
Cansada das críticas e do sofrimento, ela decidiu dar um basta. "Eu cheguei na Redação e falei: 'Olha, estou indo embora agora, não vou passar por isso nunca mais na minha vida. Eu não quero mais, vou pra casa, chega!'."
Na mesma noite, Rosane Araújo ligou para a apresentadora. "Ela disse: Glenda, amanhã é o dia da medalha do Diego [Hypólito], você vai narrar sozinha'. E eu narrei, foi um sucesso. O Diego foi medalhista, o Arthur [Nory] também. E aí eu percebi que o hábito das pessoas é escutar uma voz masculina na narração. Ali eu senti o machismo e o preconceito pela primeira vez na minha vida", resumiu.
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Não é questão de machismo - até porque eu gosto de mulher, ao contrário da maioria contemporânea - mas a narração delas ainda fica bem esquisita. Desde o timbre de voz, até aquele traquejo com as expressões que cativam o público. Mulher não sabe bem 'encaixar' a piada, o sarcasmo, o bordão. Ainda não conseguem ser espontâneas, como foi um dia Osmar Santos com as suas tiradas ( no carocinho do abacate, a bola subiu e continua subindo, é fogo no avental da cozinheira, peruzaçooooo ) ou Fiori Gigliotti ( balão subindo, balão descendo, cabeça na bola é gool ).
ResponderExcluirFicaria muito artificial com Glenda ou qualquer outra.
É mais ou menos como William Waack comendo biscoitos e tomando chá falando sobre a Anitta no Melhor da Tarde com Mama Bruschetta. Não ia ficar bom.
O quê vocês acham.
PS- Sem mimimi negada. Fefitos e Gominhos opinando eu dispenso !!!
Também não gosto da narração e dos comentários do gênero feminino no futebol (não posso falar dos outros esportes). Contudo, é importante o espaço delas. Elas já estão no campo de jogo, nas concentrações e coberturas dos times e por aí vai. Logo, é justo o protagonismo na narração e comentários, também. Cabe ao espectador decidir em ouvi-las ou não. Quem sabe não teremos boas surpresas, daqui em diante, com o William Waack falando sobre a Anitta???
ExcluirO cara conseguiu ser misógino e homofóbico num comentário só. Uma proeza!
ResponderExcluirQue m. esses diretores tem na cabeça.
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