(Reprodução/Band) |
"Só não quero conversa com um jogador. Claro que é o Edmundo. Esse, eu não quero conversa. Ele segue a vida dele, e eu sigo a minha. Eu perdi para ele na justiça da Terra, mas a justiça divina sabe que eu tinha razão em tudo aquilo que eu falei. Todo mundo sabe que eu tinha razão naquilo lá e que não devia nenhum dinheiro para ele, mas ele achou por bem me cobrar na Justiça. Eu perdi porque não tinha o documento. (...) Fiquei triste. Você não pode chamar de pai uma pessoa e depois entrar na Justiça sem direito a nada", declarou o treinador.
Na sequência, Luxa explicou que orientou Edmundo, Djalminha e Edílson Capetinha a investirem em um negócio de um amigo seu. No entanto, por conta de um problema familiar, o conhecido do treinador 'quebrou', inviabilizando o investimento.
"A situação foi a seguinte: Tinha o Edílson, o Djalminha e o Edmundo. Como eu orientava eles, tinha uma 'factory' de um amigo meu no Paraná... Pegava o dinheiro, aplicava o juro todo mês", disse o técnico.
"Eu dei (o dinheiro) para você e, em uma semana, você me devolveu dizendo que o negócio não estava bom", falou Edílson, presente na bancada.
"Eu era o responsável pelas aplicações deles, porque fui eu que indiquei. O que eu fiz? Fui lá e paguei ao Edmundo aquilo que ele aplicou. Me senti na obrigação de pagar o que o meu amigo não pôde. E o cheque de garantia era meu. Eu nem tinha mais conta no banco quando o Edmundo entrou na Justiça para poder cobrar aquilo lá. Só lamento que eu não tive defesa. Perdi na Justiça. As pessoas me sacaneiam até hoje por causa disso aí", completou Luxemburgo.
Em uma audiência judicial em fevereiro de 2015, Luxemburgo e Edmundo chegaram a um acordo sobre a disputa judicial entre os dois, que se arrastava por mais de 10 anos. O treinador pagou R$ 2,3 milhões em dez parcelas para o comentarista.
Com informações do UOL Esporte