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O clube rubro-negro afirma que o item "participação por exposição" do contrato com a empresa, que começou no ano passado e vai até 2024, configura um abuso de direito. O documento, que vale para TV aberta e fechada, prevê 40% do dinheiro dividido de forma igual entre os 20 times da Série A, 30% de acordo com a classificação no torneio e outros 30% pelo número de jogos transmitidos.
Segundo o jornal, a conta para definir esses últimos 30%, a chamada participação por exposição, é o número de partidas exibidas da equipe em questão dividido pelo total de jogos mostrados de todos os times no campeonato.
A reclamação é pelo fato de a Globo incluir nessa divisão também confrontos televisionados apenas pela Turner no canal TNT, o que infla o número geral e faz com que menos dinheiro seja distribuído.
"Isso afeta diretamente a proporção de aparições do Flamengo na fórmula ajustada entre as partes e que não poderia ser influenciada por situação não prevista em contrato", afirmam na inicial do processo os advogados Marlan de Moraes Marinho Júnior e Matheus Barros Marzano.
Outros sete dirigentes de clubes da Série A ouvidos pela Folha de S. Paulo e que preferiram não se identificar também se queixaram do mesmo item, classificando a manobra como um "nó tático" da emissora. Todos interpretaram que a divisão deveria ser feita apenas de acordo com as partidas transmitidas pela Globo.
Não há uma previsão explicitada sobre isso no contrato, mas esse não é o único fator redutor de valores aplicado pela Globo. Para as equipes que assinaram com a Turner, a emissora incluiu itens que diminuem o montante que eles teriam a receber. No contrato de TV aberta, a redução pode chegar a 20% por ano. No pay-per view, a 5,27% por partida.
A emissora justifica pagar menos para quem assinou com o concorrente dizendo, no acordo firmado entre as partes, ser esse um princípio de isonomia com os demais times, “uma vez que o clube celebrou contrato com outra empresa [...] com potenciais consequências sobre os direitos referentes às transmissões de TV aberta”.
Em nota enviada à Folha, a Globo disse que essa cláusula teve anuência das agremiações: "A partir do momento em que os clubes dividem seus direitos entre vários players –e eles têm todo o direito de negociar dessa maneira–, é natural que isso afete o valor que cada player pagará pelo que está adquirindo".
A mudança na forma de pagamento às agremiações também tem estremecido a relação delas com a Globo. Antes, a emissora pagava pelos direitos de transmissão parcelas fixas de janeiro a dezembro. Pelo novo acordo, elas recebem de acordo com as variações contratuais de performance e exibições, sem um valor fixo mensal. A Globo afirma que essa forma de pagamento foi escolhida pelos próprios clubes.
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NOSSA!!!!! ESTOU SURPRESO!!!!! kkkk
ResponderExcluirOs clubes são repletos dos mais fortes advogados para representa-los na hora de assinarem esses contratos e não sabiam disso? AH! AH!. O fato é que estão com os pires na mão atras de dinheiro e tem que se sujeitarem a isso. O Flamengo peita a globo por que é um clube muito bem administrado e consegue renda propria. Duvido que os outros clubes tenham peito para questionar a globo na justiça,afinal de contas,muitos dependem desse dinheiro.
ResponderExcluirBando de incompetentes.
Fico com a Globo!!! Acredito que todos assinaram o contrato e estiveram de acordo, conforme expõe a nota da emissora. o Flamengo vive uma fase boa e é a maior torcida do país, o que estimula maior pressão por mais dinheiro. Os demais clubes não podem entrar nessa, pois sairão perdendo.
ResponderExcluirO reinado da Globo está acabando, em outros tempos estaria investigando "podres" do Flamengo para detonar o clube nos seus telejornais, como fez com o Vasco e Eurico Miranda em 2001. Alguem lembra???
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