(Foto: Globo e Flamengo - Ilustração: Allan Simon) |
O clube obteve esse mecanismo favorável usando a proposta do Esporte Interativo em leilão e seu objetivo era garantir um valor fixo com Pay-per-view, sem contar o valor fixo por luvas.
Os contratos entre Flamengo e Globo de 2012 a 2024 relacionados aos direitos do Brasileiro estão incluídos no processo do clube contra a emissora.
O Flamnego mais do que dobrou sua verba de Pay-per-view em seis anos. Em 2012, o Flamengo ganhava R$ 56 milhões de ppv corrigidos pela inflação (valor original de R$ 40 milhões) e agora chegou a R$ 120 milhões. Ao mesmo tempo, o clube evitou as perdas com arrecadação do Pay-per-view ocorrida nos últimos anos. No total, o clube ficou com R$ 186 milhões pelo Brasileiro-2019, somando-se o ppv, TV Aberta e Fechada com as cotas por premiação e por exibição.
Ressalte-se que, no período, cresceu também a fatia da torcida do Flamengo entre assinantes do ppv. Eram 16% dos assinantes em 2012 e, agora, são 18% pela pesquisa de 2019.
Além disso, o contrato de 2019 estabelece que o Flamengo ganharia luvas de R$ 120 milhões para assinar o contrato do Brasileiro. Isso também fazia parte da estratégia do clube de garantir um valor fixo independente de variações. Os pagamentos seriam feitos em três parcelas, uma de R$ 70 milhões, outra de R$ 30 milhões, uma terceira de R$ 20 milhões, cada uma paga anualmente.
Na cláusula sobre luvas, há uma garantia da Globo de que não pagaria luvas superiores para nenhum dos clubes. Neste item, está escrito que a emissora diz que o valor não era inferior a de nenhum outro clube que acertou com a emissora. O Corinthians recebeu um valor de luvas similar ao Flamengo, embora tenha condições de Pay-per-view inferiores às acertadas com o clube da Gávea.
Muito bom ver os bastidores dos direitos de transmissão sendo aberto dessa forma.
ResponderExcluirGlobo, deixa de ser mão de vaca, paga os 100 contos pro Flamengo pelo rural do Rio.
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