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No modelo apresentado pela emissora, os pagamentos pelo serviço da internet são diferentes do pay-per-view pela TV. Neste, os clubes têm direito a 38% do total bruto arrecadado com a venda da assinaturas, e o dinheiro é dividido de acordo com a pesquisa de torcedores assinantes do serviço, realizada pela Globo. Quem tem mais torcida fica com uma fatia maior.
A fórmula para o aplicativo é diferente. A Globo se comprometeu inicialmente a pagar aos clubes 50% da receita líquida do serviço, como está registrado no processo do Flamengo.
As agremiações esperavam que a empresa descontasse 10% de imposto, mas foram retirados também outros 10% do imposto pelo repasse das imagens entre dois braços do grupo, da Globosat para a Globo, e 20% de repasse de custos com a transmissão.
Procurada, a emissora afirma que cumpre o que foi estabelecido no documento: "Globo e clubes dividem as receitas das vendas do Premiere Play, depois de abatidos os custos do produto, tal como previsto no contrato. É um modelo justo e aceito por todos os clubes".
Apesar de a Globo não divulgar sua base de clientes, os clubes ouvidos pela reportagem acreditam que todo o serviço de pay-per-view, considerando TV e internet, configuram um mercado de aproximadamente R$ 2 bilhões anuais.
kkkkk agora não adianta chorar.
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