(Foto: Fábio Rocha/Globo) |
"Tive um infarto no miocárdio, mas foi numa artéria secundária. Agradeço a Desirée, minha mulher. Se ela não estivesse comigo... Ela não deveria estar porque, normalmente, nesse bate e volta ela não viaja comigo. Se Desirée não estivesse lá, eu fui para narrar o jogo do Flamengo, talvez morresse gritando um gol. Ia ser uma coisa, mas é melhor estar aqui."
O narrador contou que, após jantar com Desirée, durante a madrugada, sentiu um mal-estar, mas só acordou a esposa de manhã.
"Achei que fosse uma indisposição. Só fui acordá-la às 6h30 e ela já começou a tomar todas as providências. Ela me levou [para o hospital] porque eu não iria, pra mim, era um mal-estar. Mas na hora que começou a doer um pouquinho peito e o braço esquerdo, achei melhor ir", detalhou.
Durante a cirurgia, Galvão disse que o efeito da anestesia acabou e ele acordou. O médico explicou que a artéria que precisava fazer o cateterismo era muito pequena. Como o narrador despertou, ele acabou ajudando o médico durante o procedimento: “Demoraram tanto no cateterismo que a anestesia acabou. Falei: ‘Doutor, acordei’. Ele falou: ‘Me ajuda. Respira fundo e prende o ar’. Falei: ‘Doutor, a anestesia acabou está doendo pra caramba.’ Ele queria colocar o stent, mas não cabia."