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O acordo feito entre clubes e empresa não é detalhado devido às minutas que exigem confidencialidade das partes. Os times receberão um total de cerca de R$ 209 milhões por um acordo que dura quatro temporadas.
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, falou a respeito. "Fomos representados pelo [André] Sica, advogado do Palmeiras, pelo [Roberto] Trinas, do marketing [do Palmeiras]. Foi feita uma análise de quais empresas poderiam fazer. Isso foi dividido entre direitos de transmissão e betting, que é a parte de apostas. A princípio, uma empresa vai fazer a parte de transmissão para fora e outra empresa vai fazer a parte de apostas. Esse é um contrato que tende a ficar interessante na medida em que as apostas começam a acontecer. Esse valor vai aumentando conforme as apostas e é dividido entre os clubes", disse o mandatário alvinegro, que é um dos representantes da Comissão Nacional de Clubes (CNC)".
Sette Câmara ainda falou sobre a distribuição das cotas de pagamentos aos clubes. O rateio será definido da seguinte forma: as agremiações da Série A ficarão com cerca de R$ 157 milhões (75%), as da Série B embolsarão outros R$ 42 milhões (20%), e as equipes da Série C levarão os R$ 10,5 milhões restantes (5%). O dirigente revela que os valores serão pagos de forma parcelada às equipes. O montante deve ser diluída ao longo de quatro anos.
"A questão do valor não é significativa, ela é pequena. Quando você tem um valor que é dedicado, tal clube vai receber tanto. Você pode fazer uma antecipação do valor, trazendo a valor presente, mas tem todas as questões normais do deságio. Em quatro anos, cinco mil por ano, dá vinte mil. Então, você vai ficar com doze para pegar tudo agora. É menor o valor que você recebe em relação ao prazo estabelecido", explicou.