(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) |
O ex-presidente se irritou com o comentário de Mano e respondeu ao vivo o integrante da bancada, em uma réplica que serviu também para as críticas que vem recebendo desde a declaração polêmica. Críticas estas tanto por parte da Nação Rubro-Negra quanto por parte da própria imprensa.
“Eu só respondi uma pergunta, porque sou o único dirigente acusado de ser um homicida. Isso é desagradável. Nada se compara ao sofrimento da família dos garotos, mas minha família também está sofrendo”, rebateu Bandeira de Mello.
A explicação do ex-presidente foi de que ele tinha certeza que os jogadores, à época do ocorrido, já teriam sido realocados para o novo Centro de Treinamento rubro-negro, e não seriam destinados a ficar no local do incêndio. “Quando o time profissional voltasse de férias, eles iriam direto para a Flórida e, a partir do dia 2 de dezembro, o CT estaria liberado para a base. Só que eles estavam de férias também. O sub-17 não estava, e pôde usar o CT do profissional”, esclareceu.
“Não teria o que ser queimado porque não teria nada lá. Agora, se houve uma mudança de planejamento em janeiro, é uma questão que deve ser respeitada, e isso não apresenta uma acusação pelos culpados. O fato é que, de acordo com o nosso planejamento, eles já estariam no centro de treinamento que hoje já é destinado a eles”, completou Bandeira de Mello. O incêndio ocorreu em 8 de fevereiro do ano passado.
Osvaldo Pascoal, outro integrante da bancada do programa, comentou que o Flamengo, à época da gestão Bandeira de Mello, já haveria recebido uma série de alertas sobre a possibilidade de ocorrer problemas com as instalações do local em que os garotos da base moravam. O ex-presidente negou: “Não houve multa, nem advertência de órgãos estaduais e bombeiros, sobre os alojamentos dos meninos. Estou sendo acusado de ignorar um relatório que não foi entregue ao Flamengo no meu mandato”.