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Tendo que competir regularmente contra os brasileiros campeões mundiais Gabriel Medina, Adriano de Souza e Ítalo Ferreira, o surfista comentou sobre a expectativa para que também alcance o ápice e como lida com essa pressão. “Pelos resultados do Gabriel, podemos falar que é muito difícil bater ele. Eu não levo esse lance das pessoas falarem que eu vou ser campeão. Essa pressão é mais tranquila, eu transformo em motivação para mim. Por exemplo, aqui no Brasil, tem gente que treme na base com a torcida, mas eu levo isso para o motivacional”, disse o atleta.
Mesmo que os ataques de tubarões sejam raros, como aconteceu com Mick Fanning em 2015, avistar o animal enquanto surfa é algo rotineiro para os atletas. Filipinho, como é conhecido no mundo do surfe, falou também sobre esse assunto: “Ver tubarão pra gente é igual ver cachorro na rua”.
O atleta contou também como a nova geração de surfistas brasileiros se diferencia dos atletas de outros países. O Brasil nos últimos cinco anos vem dominando o circuito mundial da WSL. “O brasileiro é muito guerreiro, determinado, a gente rema, quer marcar e etc. Os gringos são mais tranquilos, não colocam o pé no acelerador como nós”, disse Filipinho, que destacou como a percepção dos concorrentes mudou por conta da Brazilian Storm. “Eles nos olham com respeito. Antes, nos olhavam de cima. Hoje é olho no olho”..