"Ando na rua e o cara ainda grita 'hoje sim'", diz Cleber Machado

O narrador Cleber Machado, da Globo, foi entrevistado pelo programa 'Os Canalhas', tocado pelos jornalistas João Carlos Albuquerque e Rodrigo Viana, no UOL. A famosa frase "hoje não, hoje não... hoje sim!", que soltou na transmissão de uma corrida de Fórmula 1, esteve na pauta.

Na ocasião, o piloto brasileiro Rubens Barrichello liderava o Grande Prêmio da Áustria de 2002, onde um ano antes havia cedido a posição para o alemão Michael Schumacher, e precisou abrir mão da vitória no Dia das Mães após receber ordem da Ferrari para deixar seu companheiro o ultrapassar. A frase marcante virou meme e incomodou Cléber Machado por algum tempo.

"Durante algum tempo ficou na minha cabeça: 'os caras acham que foi uma gafe ou os caras acham que foi natural?'. E natural, para mim, é a palavra. Você hoje tem muito humor, todo mundo é muito engraçado, todo mundo faz piada, e nem todo mundo é bom de piada", diz Cléber Machado..

Ele revela que passou a se sentir mais confortável com a história após ouvir do próprio Barrichello sobre o sentimento de indignação passado pelo narrador durante a transmissão.

"Tem toda uma história de um ano anterior, do meio da corrida, e a minha reação foi natural. Hoje eu acho que foi mais natural e menos gafe, não tem nada de gafe, e o dia que o Rubinho Barrichello falou para mim assim 'quando eu ouvi, fiquei satisfeito ao sentir a sua indignação'. E eu acho que esse era o sentimento naquele momento, de uma indignação de uma coisa completamente fora de propósito que foi feita naquela corrida", diz o Cléber Machado.

"Isso fez agora 18 anos e até hoje eu ando na rua e o cara grita pra mim hoje sim, hoje não", completa o narrador.






2 Comentários

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  1. Ta aí uma corrida que a RGT devia reprisar mas teima em não mostrar. Domingo passado vi no youtube já que a RGT não tem coragem pra mostrar. kkkk

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  2. Eu teria a mesma reação que o Cléber transmitindo aquela corrida. Pessoal precisa entender um negócio chamado CONTEXTO.

    Em 2001, no mesmo GP, já tinha ocorrido essa inversão de posições. O episódio ocorrido no ano seguinte foi de matar, tamanha frescura desnecessária da Ferrari).

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