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O acerto foi costurado por uma comissão formada por representantes de três clubes, Flamengo, Grêmio e Palmeiras, e teve participação da CBF.
Pelo documento do acordo, a Globo se comprometeu ao pagamento integral das cotas dos Estaduais e da Copa do Brasil dentro da própria competição. Sobre os Estaduais, os clubes conseguiram que a emissora liberasse 10% no ato, ou seja, até o fim de abril, do valor que estava suspenso. O restante será pago 15% assim que o torneio recomeçar e 75% ao final.
Quanto ao Brasileirão, a proposta da emissora, que foi mantida, mas com um ajuste na parcela de abril, que rendeu aos clubes da elite R$ 449,6 mil. As parcelas de maio e junho se mantiveram em R$ 396,7 mil — um corte de mais de 70% no valor original das parcelas, na casa do R$ 1,5 milhão.
A Globo informa que não é um corte do total que será pago (R$ 440 milhões), mas das parcelas, e que o restante será compensado até dezembro com pagamentos mensais de R$ 1,24 milhão. Na Série A, essa cota fixa para TVs aberta e fechada rende R$ 22 milhões aos clubes que têm contrato integral com a emissora.
Também ficou definido que os contratos com a Globo poderão ser usados pelos clubes como garantias de empréstimos a bancos, mesmo com cortes em parcelas e suspensão de pagamentos dos Estaduais.