(Reprodução/Globo) |
Quase 30 anos depois, o Galvão Bueno se emocionou. "Eu acho que estou até mais emocionado agora... Até a voz falha, porque lá era o narrador, era o meu trabalho, era vender emoção. Percebemos, Reginaldo (Leme) e eu, que havia problema, achávamos que eram só os pneus, porque ele tinha feito uma parada só, mas depois ficou evidente que o carro tinha algum problema. Mas ninguém tem bola de cristal, ninguém podia estar dentro do carro dele e saber que ele vinha perdendo as marchas e depois ficar só com a sexta marcha. Eu fico com essa frase dele. Vai ter que dar! Deu, Ayrton...", disse.
Galvão Bueno também explicou que havia um plano de conversar com Senna ao vivo após ele cruzar a linha de chegada caso vencesse a prova. Havia uma comunicação montada entre o rádio de Ayrton no carro e a cabine da Globo, mas o cansaço e a euforia do piloto foram tão grandes, que a conversa entre os amigos ficou para bem depois.
"Aquilo era uma combinação para que pudéssemos conversar no fim da corrida, mas não deu para conversar nada porque ele gritava daquele jeito. Ficou marcado pelos gritos de euforia dele. A corrida foi dificílima. Conversando com ele depois, ele mal conseguia mexer os braços", explicou.
Pronto, baixou o espírito do Ivan Moré no Carvão Dueno. Choro mais falso que o do Faro na morte do Gugu perguntando quanto que estava dando de audiência.
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