(Foto: Gustavo Rotstein/Globo) |
No primeiro episódio, o repórter Edson Viana viaja até o fim da década de 1940 para contar detalhes da construção do Maracanã, inaugurado pouco antes da Copa do Mundo de 1950. O historiador Luiz Antonio Simas, que está escrevendo um livro sobre o estádio, conta que cerca de dez mil operários trabalharam na obra e que foram utilizados aproximadamente 500 mil sacos de cimento para deixar o Maior do Mundo de pé. "Esta obra é considerada uma das mais arrojadas do mundo em todos os tempos", afirma o historiador.
A reportagem também mostra o quanto a história do estádio se confunde com a da seleção brasileira. Capítulos que vão muito além da tão falada derrota na final da Copa do Mundo de 1950. O maior público pagante; os títulos da Copa América de 1989 e 2019; da Copa das Confederações de 2013; e o tão sonhado ouro olímpico de 2016. Jogadores como Zico, Rivellino, Bebeto, Romário e Roberto Dinamite contam por que nenhum lugar do mundo os acolheu tão bem quanto o Velho Maraca.
Outra série sobre a história do futebol brasileiro, “50 Anos do Tri”, presta uma homenagem a Fernando Solera, que narrou um dos tempos da final da Copa de 1970. Na época, havia um pool de emissoras para transmitir os jogos aos brasileiros e um sorteio dos narradores que trabalhariam nos jogos. A reportagem de André Gallindo promove um encontro do locutor com Galvão Bueno. Juntos, eles revivem os melhores momentos daquela partida histórica, com os comentários de Emerson Leão, terceiro goleiro da seleção brasileira no México. A gravação foi feita pouco antes de ser determinado o isolamento social por causa da pandemia do coronavírus.
O programa também recorda duas finais estaduais históricas que marcaram o ano de 1995 no Brasil. No Rio de Janeiro, o gol de barriga de Renato Gaúcho deu a taça ao Fluminense sobre o arquirrival Flamengo, que comemorava o seu centenário e havia acabado de contratar Romário. O repórter Eric Faria conversa com alguns personagens daquela partida, como o técnico Joel Santana e o ex-volante Ailton. Em São Paulo, Felipe Brisola lembra que a final do Paulistão também não ficou para trás em termos de emoção. Só foi decidida na prorrogação, quando o Corinthians de Elivelton marcou e desbancou poderoso Palmeiras, então bicampeão estadual e brasileiro. A taça recheou um ano de conquistas do clube do Parque São Jorge, que venceu também a Copa do Brasil e a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
O 'Esporte Espetacular' deste domingo na tela da Globo começa logo após o 'Auto Esporte'.