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O jornalista havia sido escalado para cobrir a partida entre o Colorado e o Esportivo, no sábado, mas foi substituído por um colega na coletiva do técnico e dirigentes do clube, por ordem da empresa. A solicitação teria vindo da Comunicação do Inter.
Conforme o repórter César Fabris, ele foi escalado para o jogo e, na véspera, procurou o assessor do clube, Rafael Antoniutti, para saber como seria a coletiva de imprensa online. "Ele me disse que o Nicolas Wagner faria, porque a Pampa havia passado isso pra ele", relatou Fabris.
Ainda segundo ele, quando contatou a empresa, recebeu outra informação. "Falei com o meu coordenador, o Diogo [Rossi], e ele me mostrou as mensagens. O Antoniutti disse que ou indicavam outra pessoa ou a Grenal ficaria de fora da coletiva". Eu fiquei muito chateado e liguei para o presidente. Ele disse que não foi decisão do clube, que o assessor fez isso por conta própria".
Fabris argumentou que não entende a atitude, já que garante nunca ter atacado o Internacional, provocando, nas redes sociais e no ar, sempre o colega e amigo Carlos Lacerda, assumidamente colorado. "O que fiz foi tirar onda do Lacerda, que elogiou o Potker e o gramado, basicamente isso. E, no ar, coloquei música do Diogo Nogueira, 'caipirinha, água de coco, cervejinha', falando sobre o Renato [Portaluppi]", se defendeu o repórter ao Coletiva.net.
"O que eu fiquei brabo é que o assessor mentiu. Uma mentira do assessor, do clube e censura com a Pampa", lamentou Fabris. Segundo ele, chegou a questionar o assessor o motivo para tê-lo barrado. "Eu podia ter sido demitido, tenho família. Ia fazer meu trabalho apenas, até porque não ganho dinheiro do Grêmio", afirmou o jornalista.
A assessoria do Internacional, por meio do assessor Caco Arais, informou que o clube não está comentando o caso e afirmou que "esse assunto já foi tratado e resolvido internamente". A Rede Pampa não se manifestou.