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O ex-cartola revela os bastidores da amizade com o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rossell, e como a contratação de Neymar pelo time catalão foi parar na justiça espanhola.
Na entrevista, perguntado sobre sua amizade com Sandro Rossell, um dos pivôs da acusação de lavagem de dinheiro no processo de venda de direitos televisivos de jogos da seleção brasileira, afirma que o chamava de Sandrinho e não Sandrito, enfatizando as diferenças entre os apelidos.
Monalisa Perrone questionou sobre a entrada de Rossell no ônibus da seleção brasileira, em 2011, para negociar com o atacante Neymar, então jogador do Santos, Teixeira respondeu: "Isso é uma brincadeira. Não é verdade".
A âncora da CNN reforçou a pergunta: "Nunca entrou?". Nesse momento, o ex-cartola brasileiro mudou o discurso e revelou que sim, afirmou que Sandro Rossell entrou diversas vezes no ônibus da Seleção, porém nunca para negociar com o atacante. "Ele entrou, mas nunca sentou ao lado de nenhum jogador para negociar. Ele sentava ao meu lado, sempre ao meu lado. E, na minha gestão, o Neymar não era o Neymar", disse balançando a mão direita em um sinal de 'mais ou menos'.
O ex-presidente da CBF ainda revelou histórias dos bastidores do caso sobre a convulsão do atacante Ronaldo, na véspera da final da Copa do Mundo da França, em 1998, e da tensão do vestiário antes da derrota por 3 a 0. Além do amistoso da seleção brasileira no Distrito Federal que virou caso de polícia.