(Getty Images/Reprodução) |
STREAMING É O FUTURO, MAS QUEM FARÁ O FUTURO ACONTECER?
Todos nós concordamos que o futuro das transmissões esportivas está no streaming. Ainda torço o nariz, mas reconheço a possibilidade. Evidente que este tipo de transmissão tem suas vantagens. Uma delas é a possibilidade de ver a competição em qualquer lugar geolocalizado permitido. Outra está no fato que tivemos um aumento significativo de competições transmitidas. Só na última semana acompanhei jogos finais do Catarinense Série B e Carioca Série B1. O futebol, dito alternativo, chegou em nossas telas. Além desta, algumas novas marcas surgiram, o DAZN, EI Plus e o Onefootball são duas de muitas. Podemos somar os canais virtuais das federações e as transmissões em mídias sociais (nariz torcido duas vezes para o Facebook Watch). O esporte, de maneira mais forte o futebol, em várias possibilidades, grande maior com um preço mais acessível que a televisão por assinatura. Mas quem pagará a conta? Será que todos sobreviverão?
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @professoralbio |
Agora quero deixar de lado um pouco o streaming em si, para pensar os grupos de comunicações. Na Europa cogita-se que a Mediapro devolverá os direitos da League One e League Two. Há alegação do grande prejuízo financeiro, muito pela crise estabelecida junto a pandemia, e outro tanto pelas projeções otimistas do início do século que não se concretizaram, soma-se os assinantes abaixo da meta. A Mediapro é dona do canal BeIn Sports e do futebolista Téléfoot, que se paga a bagatela de trinta euros para vê-lo. Em parte do mercado europeu, pelo Netflix. O investimento será descontinuado antes do encerramento do mercado. Já vimos isso aqui, como o fim dos canais lineares do Esporte Interativo e o esvaziamento do DAZN.
Aqui está o ponto. Diversas marcas, muitas novas e propostas alternativas. Até quando? Ou melhor, quem sobreviverá no mercado? Vemos várias marcas rompendo contratos e desistindo de competições. As mais relevantes se mantêm no mercado e propõe novos negócios, entretanto, as mais fragilizadas desaparecem. Não digo que a gigante dos direitos Mediapro é fragilizada, mas o modelo inflacionado de negócio que ela e outros propuseram e a tentativa de repasse para o consumir final é um modelo fragilizado. Quem marcas estarão no futuro das transmissões esportivas? Por essas aventuras de idas e vindas que a coluna não celebra algumas aventuras ao longo dos textos.
Pura verdade, mas acho muito bom. Ficamos com mais opções de escolha as empresas não podem cobrar os olhos da cara. Ainda há um serviço muto bom, o IPTV, achei nesse face: https://www.facebook.com/assistirtvskyflix , bem acessível e de qualidade. É o futuro chegando.
ResponderExcluirSão as vantagens e desvantagens do streaming. Me irrita o fato de o torcedor que gosta muito de futebol e que é avesso a adquirir produtos piratas ter que gastar muito dinheiro e perder muito tempo em procura, pois o serviço está cada vez mais pulverizado: DAZN, EI Plus, Watch ESPN, Globoplay, Conmebol TV, Premiere Play, etc. E obviamente os delays gigantes como do Premiere precisam ser corrigidos.
ResponderExcluirPor outro lado é muito bom saber que posso acompanhar a modalidade feminina ou sub 20 o meu time através de sites como Mycujoo ou YouTube, e agora até mesmo na TV aberta. Ou acompanhar o campeonato alemão e francês pelo OF.
Vamos aguardar p ver o desenrolar desse processo.
Correção: a Mediapro não é dona da BeIN sports. Quem é o dono do canal é a Qatar Sports Investments. O que ocorre é que a mediapro recebe da Qatar Sports Inv. para operar o beIN sports francês, assim como o americano. Na Espanha também era assim, mas a Qatar Sports Inv. parou de investir lá. Porém a MediaPro continua operando a LaLigaTV BAR, transmissões na movistar LaLiga, Gol TV e ano que vem a Movistar F1. Isso não quer dizer que ela é dona dos canais da LaLiga e movistar, mas sim que recebe da LaLiga e da movistar para operacionalizar os canais. Duas coisas bem distintas.
ResponderExcluirAté pq nem faria sentido a mediapro ser dona da beIN francesa e msm assim criar um novo canal para transmitir a Ligue 1, sendo que a beIN transmitia antes. Enfim... pensar um pouco custa nada. E lembrar que telefoot é um marca da TF1 (grande rede de tv francesa) que foi licenciado para mediapro.
Obrigado pelas observações.
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