Óscar Córdoba, goleiro carrasco do Palmeiras na Libertadores de 2000, é o convidado do 'Resenha ESPN'

(Foto: Getty Images)

Em clima de Libertadores, o 'Resenha ESPN' apresenta mais um convidado internacional nessa semana. Óscar Córdoba é o grande nome do programa que vai ao ar nessa sexta-feira (19), às 22h25 (de Brasília), na ESPN Brasil. Lendário goleiro do Boca Juniors de Carlos Bianchi na virada do milênio, o colombiano obviamente falou sobre a final continental de 2000, contra o Palmeiras.

Após um empate em 2 a 2 em La Bombonera, o Verdão recebeu os argentinos no Morubmi para a grande decisão. O gol não saiu, e o 0 a 0 forçou uma decisão por pênaltis, fazendo o goleiro virar herói. E no Resenha, ele fez questão de contar como isso aconteceu.

"Uma noite antes dessa partida, nós nos sentamos em uma sala de hotel e colocamos o vídeo no computador. Tínhamos toda a informação de todos os pênaltis que haviam batido na partida da semifinal. Normalmente, quando o jogador converte o pênalti, ele se sente cômodo com a trave e o pé que bate. Nós revisamos esses vídeos", disse Córdoba.

O estudo deu resultados, e logo o Boca notou: "Eles batem sempre em uma trave. Por exemplo, Alex Souza batia na trave esquerda. Tanto que, um ano depois, pego o pênalti de na trave esquerda. E, quando tivemos a chance de nos enfrentar na Turquia, voltou a chutar na minha trave esquerda, porque os seres humanos são seres de hábito. E mais ainda em uma situação tão decisiva como a final da Copa da Libertadores", complementou Córdoba.

"Então, Alex Batia na trave esquerda, Faustino batia na trave direita e Roque Júnior batia na trave esquerda. Ou seja, eu já tinha muito claro em qual trave iam bater. O mais importante era não me mexer tanto para não correr o risco de ter que repetir. Então o que o Carlos disse foi: “Já sabe em que trave vão bater. Você se joga e agarra.” Tanto que há um vídeo que mostra aonde está Carlos Ischia, atrás do gol, onde ele me lembra cada batedor desse momento", completou o goleiro.

A atração é apresentada por André Plihal, com participações de Djalminha, Silas e Zinho.




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